Alterações clínico-radiológicas pulmonares pós-tratamento na esquistossomose mansoni aguda e crônica

Em 28,8% dos pacientes com esquistossomose mansoni tratados com oxamniquine ocorrem alterações radiológicas pulmonares caracterizadas por broncopneumonite (41%), pneumonite (35%), abaulamento do arco médio (17%) e congestão pulmonar (7%). As alterações são transitórias, com início até 3 dias após a...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Ênio Roberto Pietra Pedroso, José Roberto Lambertucci, Manoel Otávio da Costa Rocha, Dirceu Bartolomeu Greco, Cid Sérgio Ferreira, Pedro Raso, Davidson Pires de Lima
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1985
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821985000100006
https://doaj.org/article/71c451a448d740a6ba3a6be6dd0707c7
Description
Summary:Em 28,8% dos pacientes com esquistossomose mansoni tratados com oxamniquine ocorrem alterações radiológicas pulmonares caracterizadas por broncopneumonite (41%), pneumonite (35%), abaulamento do arco médio (17%) e congestão pulmonar (7%). As alterações são transitórias, com início até 3 dias após a terapêutica, em 50,7% regredindo em 15 dias, completa e espontaneamente. Predominam na faixa etária entre os 4 aos 12 anos, não dependem, de padrão radiológico pré-tratamento, cor, sexo, naturalidade ou fase/forma da doença. As alterações clínicas associadas às anormalidades radiológicas pós-tratamento são inexpressivas na forma aguda, toxêmica, enquanto na fase crônica surgem como estertores crepitantes e roncos. O encontro de eosinófilos no escarro até o décimo segundo dia após o tratamento correlaciona-se com o encontro de alterações radiológicas pulmonares pós-tratamento independentemente da fase/forma da doença.