Febre amarela ll - Estudo histopatológico do fígado

Ao curso de um surto epizoótico de febre amarela acontecido no ano de 1973 nas regiões norte e centro-oeste do Brasil, foram feitos exames histopatológicos de material de fígado de casos suspeitos, retirados por viscerotomia e necropsias. Foram diagnosticados 57 casos positivos. Os exames histopatol...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Leon Cardeman, M.R.Q. de Kastener, Sheila Cardeman, M.C.K. Queraltó
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1976
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000200005
https://doaj.org/article/71c17832742b40ba831ed6fe1389c86a
Description
Summary:Ao curso de um surto epizoótico de febre amarela acontecido no ano de 1973 nas regiões norte e centro-oeste do Brasil, foram feitos exames histopatológicos de material de fígado de casos suspeitos, retirados por viscerotomia e necropsias. Foram diagnosticados 57 casos positivos. Os exames histopatológicos demonstraram que não existe diferença da doença entre os casos da África e da América do Sul. O diagnóstico histopatológico continua baseado no fígado, na lesão de Councilman, na hiperplasia e hipertrofia das células de Kupfer, nas inclusões nucleares de Magarino Torres, no sinal de Eudoro Villela nos casos de longa duração. Não houve diferença histológica entre os casos descritos nas epidemias de F.A. urbana e os surtos epidêmicos e enzoóticos de F.A. silvestre nos últimos 43 anos.