Frozen empires

Desde o início do século XX, Argentina, Grã-Bretanha e Chile fizeram reivindicações de soberania sobrepostas, enquanto os Estados Unidos e a Rússia reservaram direitos para todo o continente. O meio ambiente tem estado no centro dessas disputas pela soberania, colocando a Península Antártica em uma...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista Tempo e Argumento
Main Author: Hermes Andrade Júnior
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
French
Portuguese
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 2019
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.5965/2175180310262019616
https://doaj.org/article/6b533f7576b54d0eaca4331e67642004
Description
Summary:Desde o início do século XX, Argentina, Grã-Bretanha e Chile fizeram reivindicações de soberania sobrepostas, enquanto os Estados Unidos e a Rússia reservaram direitos para todo o continente. O meio ambiente tem estado no centro dessas disputas pela soberania, colocando a Península Antártica em uma fascinante interseção entre a história diplomática e a história ambiental. Tem havido uma continuidade fundamental nos modos pelos quais as potências imperiais usaram o ambiente para apoiar suas reivindicações políticas na região da Península Antártica. Autoridades britânicas argumentaram que a produção de conhecimento científico útil sobre a Antártica ajudou a justificar a posse britânica. A Argentina e o Chile argumentaram que a Península Antártica pertencia a eles como resultado da proximidade geográfica, da continuidade geológica e de um senso geral de conexão. Apesar de vários desafios e reivindicações, no entanto, nunca houve uma genuína descolonização da região da Península Antártica. O livro sugere que a ciência, a política e o meio ambiente foram inextricavelmente conectados ao longo da história da região da Península Antártica - e permanecem assim - e mostra como o prestígio político sob o disfarce de conduzir "ciência pelo bem da humanidade" continua a influenciar negociações climáticas internacionais.