Comportamento do vírus da poliomilelite após irradiação ionizante Behaviour of poliomyelitis virus after ionizing radiation

Prosseguindo nas suas experiências referentes à ação dos Raios X e do Radium sôbre vírus, iniciadas em 1953, quando verificaram que o vírus da gripe submetido a doses não elevadas de Raios X mostra-se com poder patogênica aumentando para camundongos, os autores, nas pesquisas referidas no presente t...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Main Authors: J. Guilherme Lacorte, Estácio Monteiro, J. Carvalho Loures
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde 1971
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0074-02761971000300008
https://doaj.org/article/6a4cb81934ef459a89bbcba0d5cb3940
Description
Summary:Prosseguindo nas suas experiências referentes à ação dos Raios X e do Radium sôbre vírus, iniciadas em 1953, quando verificaram que o vírus da gripe submetido a doses não elevadas de Raios X mostra-se com poder patogênica aumentando para camundongos, os autores, nas pesquisas referidas no presente trabalho, submeteram o vírus da poliomielite, amostra MEF1 do tipo 2, à ação de Raios X em doses que que foram de 307r até 3.408.500 r. Empregaram-se 2.140 animais, nas experiências aqui relatadas, o que permitiu conclusões seguras. Os autores observaram irregularidade no comportamento do vírus da poliomielite submetido à ação dos Raios X, no sentido de aumentar-lhe o poder patogênico, em relação com o vírus testemunha, não irradiado. Assinalaram a observação que fizeram sôbre a resistência do vírus seguramente a 3.101.000 r o que julgaram de interêsse registrar. A resistência quase desaparece a 3.386.000 r. Após aplicação de 3.408.500 r o vírus tornou-se inativo. The authors refered in the present paper the experiments made with poliomyelitis virus, type 2, strain MEF1, after exposition to X Rays in the Carrel flask in a fluid layer of 0,1 ml of the vírus suspension. The titrations of the irradiated virus were made after the exposition of the virus suspension from 307 r to 3.408.500 r. The authors observed irregularity in the behaviour of the irradiated virus in comparison with the control. The virus was less active after exposition from 1.021.000 r to 3.386.000 r than the control but still pathogenic for mice. After exposition to 3.408.500 r the virus was inactivated.