Suscetibilidade de planorbídeos da região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil) ao Angiostrongylus costaricensis (Nematoda, Angiostrongylidae Susceptibility of planorbids from the metropolitan region of Belo Horizonte, MG (Brazil) to Angiostrongylus costaricensis (Nematoda, Angiostrongylidae)

Lotes de Biomphalaria glabrata (controle), B. tenagophila e B. straminea (com respectivamente 139, 77 e 149 exemplares) criados em laboratório a partir de espécimes coletados na região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil), foram infectados experimentalmente com larvas L1 de Angiostrongylus c...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Main Authors: Laïs Clark Lima, Cristiano Lara Massara, Cecília Pereira de Souza, Teofânia Dutra Vidigal, Henrique Leonel Lenzi, Omar dos Santos Carvalho
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Universidade de São Paulo (USP) 1992
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0036-46651992000500005
https://doaj.org/article/67e59034fcde4cf683b4b499f1cb0bd5
Description
Summary:Lotes de Biomphalaria glabrata (controle), B. tenagophila e B. straminea (com respectivamente 139, 77 e 149 exemplares) criados em laboratório a partir de espécimes coletados na região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil), foram infectados experimentalmente com larvas L1 de Angiostrongylus costaricensis. Decorridos aproximadamente 25 dias, os moluscos foram digeridos individual e artificialmente para exame. De 87 B. glabrata examinadas, 62 (71,3%) estavam positivas e apresentaram de uma a 61 larvas L3; de 42 B. tenagophila, 21 (50,0%) possuíam de uma a cinco L3; e de 89 B. straminea, 69 (77,5%), de uma a 72 L3. As três espécies de planorbídeos mostraram-se suscetíveis à infecção pelo A. costaricensis, sendo a B. glabrata e a B. straminea as mais eficientes para manutenção do ciclo do nematódeo em laboratório. Biomphalaria glabrata (control), B. tenagophila and B. straminea from our laboratory colonies initiated with molluscs collected in the municipality of Belo Horizonte, MG (Brasil), were experimentally infected with first-stage larvae of Angiostrongylus costaricensis. The number of molluscs of each species exposed was 139, 77 and 149. About 25 days later, surviving molluscs were individually examined by artificial digestion. Of 87 B. glabrata examined, 62 (71.3%) were positive and between one and 61 third-stage larvae were found; of 42 B. tenagophila, 21 (50.0%) contained between one five third-stage larvae; and of 89 B. straminea, 69 (77.5%) presented between one and 72 third-stage larvae. The three molluscan species are susceptible to A. costaricensis infection, but B. glabrata and B. straminea are most suitable for maintaining the nematode cycle in laboratory.