Doenças sensíveis ao clima no Brasil e no mundo: revisão sistemática

Objetivos. Fazer um levantamento da literatura existente acerca das doenças sensíveis ao clima (DSC) e dos impactos das alterações climáticas sobre a saúde. Método. A revisão sistemática foi conduzida conforme a metodologia PRISMA. As buscas foram realizadas nas bases LILACS, PubMed, Scopus e SciELO...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista Panamericana de Salud Pública
Main Authors: Tatiane Cristina Moraes de Sousa, Flavia Amancio, Sandra de Sousa Hacon, Christovam Barcellos
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 2018
Subjects:
R
Online Access:https://doi.org/10.26633/RPSP.2018.85
https://doaj.org/article/66c8c9005acf4f7285e2c5069b654404
Description
Summary:Objetivos. Fazer um levantamento da literatura existente acerca das doenças sensíveis ao clima (DSC) e dos impactos das alterações climáticas sobre a saúde. Método. A revisão sistemática foi conduzida conforme a metodologia PRISMA. As buscas foram realizadas nas bases LILACS, PubMed, Scopus e SciELO em julho de 2017, sem restrição temporal. Em todas as bases utilizou-se a seguinte estratégia de busca: (climate) AND (disease) AND (sensitive). As buscas foram realizadas em inglês, espanhol e português. Resultados. Foram selecionadas 106 publicações. As doenças mais estudadas foram dengue, malária e doenças respiratórias e cardiovasculares. As variáveis climáticas mais estudadas foram temperatura e precipitação. Os estudos mostraram uma relação entre a incidência de determinadas de doenças, principalmente doenças cardiovasculares e respiratórias, dengue, malária e arboviroses, e as condições climáticas em diferentes regiões do mundo. Essa relação foi analisada considerando tanto dados pretéritos de incidência de doenças e variáveis climáticas como pela projeção futura de incidência de doenças de acordo com variações previstas do clima. Identificou-se um número maior de estudos realizados por autores oriundos de países desenvolvidos. Os locais estudados com maior frequência foram China, Estados Unidos, Austrália e Brasil. Conclusões. Apesar do aumento no número de artigos publicados sobre o tema, é preciso enfocar um número maior de variáveis climáticas e ambientais e expandir os estudos para outras regiões do globo.