Equinococose policística na Amazônia oriental brasileira: atualização da casuística

Mediante critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, foi levantada a casuística de equinococose policística no período de 1962 a 2003, no âmbito da Amazônia oriental brasileira, incluindo casos inéditos e aqueles já publicados. Dessa forma, foram identificados 40 casos da doença no referido...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Manoel do Carmo Pereira Soares, Carlos Augusto Moreira-Silva, Max Moreira Alves, Heloisa Marceliano Nunes, Ivanete Abraçado do Amaral, Lizomar de Jesus Maués Pereira Móia, Simone Regina Souza da Silva Conde, Fernanda Barbosa Almeida, Rosângela Rodrigues-Silva, José Ângelo Barletta Crescente
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2004
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86822004000700012
https://doaj.org/article/63f9ad2383624588ba395c9e42890a6a
Description
Summary:Mediante critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, foi levantada a casuística de equinococose policística no período de 1962 a 2003, no âmbito da Amazônia oriental brasileira, incluindo casos inéditos e aqueles já publicados. Dessa forma, foram identificados 40 casos da doença no referido período, compreendendo casos procedentes dos estados do Pará e Amapá, Brasil. A amplitude das idades foi de 10 a 72 anos. Do total 47,5% pertenciam ao sexo masculino. O fígado foi o órgão mais acometido (82,5% dos casos). O Echinococcus vogeli (Rausch e Bernstein, 1972), apresentou-se como o principal agente etiológico envolvido. A partir do reconhecimento da importância e das implicações do manejo da equinococose para a região tropical, acredita-se que deverá ocorrer uma implementação do diagnóstico precoce, tratamento adequado e de um melhor registro da doença.