Rotatividade dos trabalhadores de enfermagem nos hospitais do Município de Ribeirão Preto

Este estudo, desenvolvido em 1990, teve como objetivo a mensuração e a análise da rotatividade dos trabalhadores de enfermagem alocados nos nove hospitais gerais do Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil. A população investigada constituiu-se de enfermeiros, auxiliares de enfermage...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista Panamericana de Salud Pública
Main Authors: Maria Luiza Anselmi, Emília Luigia Saporiti Angerami, Elizabeth Laus Ribas Gomes
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 1997
Subjects:
R
Online Access:https://doi.org/10.1590/s1020-49891997000700008
https://doaj.org/article/5e2b257ac2eb4d5db58db7d6a6c8fc46
Description
Summary:Este estudo, desenvolvido em 1990, teve como objetivo a mensuração e a análise da rotatividade dos trabalhadores de enfermagem alocados nos nove hospitais gerais do Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil. A população investigada constituiu-se de enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e atendentes de enfermagem admitidos ou demitidos entre 1.° de janeiro e 31 de dezembro de 1990. O acompanhamento foi feito através de consulta mensal junto à seção de pessoal dos hospitais. A rotatividade foi quantificada com a aplicação de dois indicadores de rotatividade, a taxa líquida de substituição e a mediana de tempo de serviço do grupo de trabalhadores demitentes. Os resultados evidenciaram o crescimento da força de trabalho em enfermagem em Ribeirão Preto no ano de 1990. Porém, também ficou evidente a elevada rotatividade, principalmente nos hospitais filantrópicos e privados investigados, com taxas líquidas de substituição de 32% e 39% ao ano e mediana de tempo de serviço de 8 meses e 12 meses, respectivamente, o que poderia causar aumento de custos e comprometer a produtividade. O único hospital público investigado apresentou níveis mais baixos de rotatividade em comparação aos demais, com uma taxa líquida de substituição de 6% ao ano e mediana de tempo de serviço de 42 meses. As categorias de enfermeiro e atendente de enfermagem foram as mais substituídas e, conseqüentemente, as menos estáveis no emprego.