Infecção experimental de macacos cebus apella sp pelo Trypanosoma cruzi: avaliação clínica, eletrocardiqgráfica e anatomopatológica

Dos trinta e dois macacos capturados no interior do Estado de São Paulo e mantidos em laboratório em gaiolas individuais (24 a 25 C° e 70% de umidificação) após vários xenodiagnósticos negativos, 12 foram infectados por via intraperitoneal com diferentes cepas de Trypanosoma cruzi, cujas formas trip...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Eros Antonio de Almeida, Maria Regina Navarro, Maria Elena Guariento, Sílvio dos Santos Carvalhal
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1992
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/4912427924d04c98829705c5bd2a4b60
Description
Summary:Dos trinta e dois macacos capturados no interior do Estado de São Paulo e mantidos em laboratório em gaiolas individuais (24 a 25 C° e 70% de umidificação) após vários xenodiagnósticos negativos, 12 foram infectados por via intraperitoneal com diferentes cepas de Trypanosoma cruzi, cujas formas tripomastigotas injetadas variaram de 1.10(5) a 5.10(6) Os 20 macacos restantes foram mantidos como controle. No período de 1 a 6 anos tanto os animais inoculados como os não inoculados, foram submetidos axenodiagnóstico e teste soro lógico de aglutinação direta, exame clínico e o eletrocardiograma. Posteriormente os macacos foram necropsiados e todos os órgãos submetidos a exame macro e microscópico. O exame clínico e o eletrocardiograma não revelaram alterações. Dos 12 macacos infectados, 4 apresentaram evidências de infecção ao exame histopatológico: utn com formas amastigotas nos tecidos e 3 com miocardite crônica de grau leve. A parasitemiafoi comprovada em 66,66% dos animais na fase aguda e a sorologia em 91,66% na fase crônica. Concluiu-se que os macacos Cebus não expressaram susceptibilidade ao desenvolvimento das lesões que caracterizam a fase . crônica da doença de Chagas mas poderiam ser usados para manter as cepas de T. cruzi e estudos de pesquisa sorológico a longo termo. Thirty two monkeys were captured and adapted to laboratory conditions captives isolated. They were submitted to multiple xenodiagnosis which were negative. Twelve were infected intraperitonealfy with different strains of T. cruzi (1.10(5) to 5.10(6)). Twenty were the control group. Between on to six years both the control group and the infected monkeys, were submitted to xenodiagnosis, serological testing clinical examination and eletrocardigoraphy. The clinical examination and the eletrocardiogram were always normal. The monkey were autopsied and histological examination detected in the infected group four monkeys with evidence of disease: one with parasites in the tissue and three with chronic myocarditis. Parasitaemia was in 66.66% of the ...