Associação entre acidentes vasculares encefálicos e doença de Chagas

Foi pesquisada a freqüência de acidentes vasculares encefálicos (A VE), isquêmicos e hemorrágicos, em chagásicos crônicos e em não chagásicos, maiores de 15 anos de idade, necropsiados em Uberaba, de 1979 a 1988, optando-se por estudo emparelhado por sexo e idade em 208 pares. Em 41 (19,7%) dos chag...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Edison Reis Lopes, Jaime Olavo Marquez, Bertolino da Costa Neto, Ayres Alexandre Carlos Menezes, Edmundo Chapadeiro
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1991
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/2e771f168d6043028d3aaa61062986ae
Description
Summary:Foi pesquisada a freqüência de acidentes vasculares encefálicos (A VE), isquêmicos e hemorrágicos, em chagásicos crônicos e em não chagásicos, maiores de 15 anos de idade, necropsiados em Uberaba, de 1979 a 1988, optando-se por estudo emparelhado por sexo e idade em 208 pares. Em 41 (19,7%) dos chagásicos e em 55 (26,4%) dos não chagásicos foram diagnosticados AVE, diferença não significante ao nível de 5%. Dos chagásicos 12 (75%) tiveram infarto e 4 (25%) hemorragia encefálica; dos não chagásicos 5 (31,3%) tiveram infarto e 11 (68,7%) hemorragia. As .diferenças são significantes ao nível de 5%. Os resultados demonstram menor freqüência de AVE hemorrágico em chagásicos que em não chagásicos e comprovam alta freqüência de AVE isqüêmico na doença de Chagas humana. The frequency of strokes was studied in chronic chagasic and years ofage, non-chagasicpatients, older than 15 coming to necropsy in Uberaba, from 1979 than 1988. The study consisted of paired sex and age matched controls. Two hundred and eight pairs were analysed. Either ischemic or hemorrhagic strokes were found in 41 (19,7%) of the chagasics and in 55 (26.4%) of the non-chagasic, a difference not significant at the level of 5%. Twelve (75%) of the former had infarcts and 4(25%) had brain hemorrhage; five (31,3%) of the non-chagasics had ischemic strokes and 11 (68,7%) had hemorrhagic strokes. The differences were significant to the level of 5%. The results indicate a high frequency of ischemic strokes in human Chagas'disease and demonstrate a lesser frequency of hemorrhagic stroke in chagasics when compared with non-chagasics.