Ocorrência de hepatites não-anão-B em unidade de hemodiálise

A monitorização mensal de alanina aminotransferase (ALT) sérica de pacientes em hemodiálise e os testes sorológicos para exclusões de infecções por vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), citomegalovirus (CMV) e vírus Epstein-Barr (EBV), permitiu-nos identificar 11 casos de hepatites n...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Clarina Takahashi, Clara F. T. Yoshida, Ana Maria C. Gaspar, Marcia L. Baptista, Marcos Hoette, Frederico Ruzany
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1988
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821988000300003
https://doaj.org/article/2b04c502b6a14916a293467cd1a087f9
Description
Summary:A monitorização mensal de alanina aminotransferase (ALT) sérica de pacientes em hemodiálise e os testes sorológicos para exclusões de infecções por vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), citomegalovirus (CMV) e vírus Epstein-Barr (EBV), permitiu-nos identificar 11 casos de hepatites não-A, não-B em 111 indivíduos avaliados durante o período de 12 meses e acompanhados por 2 anos. Foram observados 3 padrões de atividade de ALT: elevação em pico monofásico em 2, bifásico ou polifásico em 6 e em platô em 3 pacientes. Individíduos com padrão monofásico exibiram os níveis mais elevados de ALT. Cinco pacientes apresentaram normalização bioquímica persistente 4,8 meses em média após o início da elevação aguda e seis evoluíram com ascensão crônica de ALT durante o período de estudo. A hepatite não-A, não-B foi, predominantemente, assintomática e anictérica, sempre antecedida por transfusões sangüíneas e com maior incidência nos seis primeiros meses de terapia dialítica dos pacientes.