Imunoblot como teste suplementar para detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite C em doadores de sangue Immunoblot as a supplemental test to detect antibodies to hepatitis C virus in blood donors

Testes suplementares para melhorar a especificidade do anti-VHC por ELISA nos bancos de sangue não são oficialmente recomendados no Brasil. No intuito de avaliar a taxa de falso-positivos, 70 doadores com transaminases normais e anti-VHC por ELISA foram submetidos a imunoblot de 3ª geração no Hemoce...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Francisco José Dutra Souto, Luciano Côrrea Ribeiro, Gustavo Faria Perazolo, Hildenete Monteiro Fortes, Alzira Almeida Saldanha
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2002
Subjects:
Eia
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86822002000100013
https://doaj.org/article/29dccd24a3cd4e4591dd7b86150ddd32
Description
Summary:Testes suplementares para melhorar a especificidade do anti-VHC por ELISA nos bancos de sangue não são oficialmente recomendados no Brasil. No intuito de avaliar a taxa de falso-positivos, 70 doadores com transaminases normais e anti-VHC por ELISA foram submetidos a imunoblot de 3ª geração no Hemocentro de Mato Grosso, que não dispõe da técnica da reação de cadeia de polimerase. O teste confirmou o anti-VHC em 44 (62,9%), sendo negativo em 22 (31,4%) e indeterminado em 4 (5,7%). Confirmação pelo imunoblot ajuda a identificar os testes ELISA que são falso-positivos, tranqüilizando o grande contingente de doadores nessa situação e separando os que necessitam de acompanhamento médico. Com esse objetivo, sugere-se que o imunoblot poderia ser útil nos bancos de sangue brasileiros que não contam com técnicas de Biologia Molecular. Supplemental tests using Immunoblot are recommended to improve specificity of anti-HCV by ELISA. In Brazil immunoblot is not officially recommended. Aiming to identify EIA false-positive rate 70 positive EIA anti-HCV blood donors were submitted to 3rd generation immunoblot at Hemocentro of Mato Grosso State where polymerase chain reaction tests are not performed. There were 44 (62.9%) immunoblot-positive, 22 (31.4%) negative and 4 (5.7%) indeterminate. Anti-HCV immunoblot can distinguish blood donors with false-positive ELISA from those who need medical assessment. Our data suggest that immunoblot could be useful in Brazilian blood banks where molecular biology tests are not available.