O valor dos ovos mortos como critério de avaliação da cura parasitológica na esquistossomose mansoni
Dezoito crianças com esquistossomose mansoni foram tratadas com a oxamniquine (20mg/kg de peso, dose únicaj e acompanhadas até o 22? mês pós-tratamento com 22 exames de fezes e uma biópsia retal no último mês. Dos 16 pacientes curados, cinco (31,3%), não apresentaram qualquer tipo de ovo na biópsia...
Published in: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
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Main Authors: | , , , , |
Format: | Article in Journal/Newspaper |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1983
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Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.1590/S0037-86821983000300007 https://doaj.org/article/254faae502b346f78c2f995cbd4c3d99 |
Summary: | Dezoito crianças com esquistossomose mansoni foram tratadas com a oxamniquine (20mg/kg de peso, dose únicaj e acompanhadas até o 22? mês pós-tratamento com 22 exames de fezes e uma biópsia retal no último mês. Dos 16 pacientes curados, cinco (31,3%), não apresentaram qualquer tipo de ovo na biópsia retal, 11 (68,7%), apresentaram ovos calcificados, oito (50%), ovos "recém-mortos" e três (18,8%), granulomas. Para observar a dinâmica de desaparecimento de ovos dos tecidos, 31 camundongos, foram infectados com 100 cercárias de S. mansoni e após 45 dias, tratados com drogas sabidamente esquistossomicidas. Os camundongos foram sacrificados 30, 90, 180, 260 e 400 dias após o tratamento. Observou-se diminuição progressiva dos ovos mortos nos fragmentos de intestino dos animais sacrificados, mas cerca de um ano após o tratamento os ovos hemitransparentes, calcificados, cascas e granulomas ainda foram encontrados. 0 encontro apenas destes elementos, fala a favor da cura parasitológica. |
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