Diferença de susceptibilidade à infecção com T. Cruzi entre espécies de triatomíneos alimentados em cão, tatu e camundongo infectados

Diversas espécies de triatomíneos foram alimentadas em cão, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificação de suas susceptibilidades. Em cão T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. iníestans e T. brasiliensis acusaram melhores índices de infecção, enquanto em camu...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ítalo A. Sherlock, Saulo P. Almeida
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1973
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/2202cb8b957548aa9104a88483747b4a
Description
Summary:Diversas espécies de triatomíneos foram alimentadas em cão, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificação de suas susceptibilidades. Em cão T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. iníestans e T. brasiliensis acusaram melhores índices de infecção, enquanto em camundongos as espécies de Rhodnius e T. brasiliensis foram as melhores infectadas. A positividade dos xenos não pareceu obrigatoriamente relacionada com a riqueza da parasitemia evidenciada através da hemoscopia direta. A positividade dos xenos em camundongos variou de 26 a 96%. Quando a mesma espécie de triatomineos foi usada em tipos diversos de animais, pareceu haver uma tendência para apresentarem diferentes taxas de infecções, de acordo com o animal empregado. Dessa forma, a susceptibilidade dos triatomíneos poderia estar dependente dos fatores: cepa do tripanosoma, espécie e fase do triatomíneo e o tipo do animal infectante. Our observations suggest that T. infestans and P. megistus were easier to infect with Trypanosoma cruzi after feeding on infected dog than two species of Rhodnius. In armadillo better infection rates for T. infestans and T. brasiliensis were obtained while those of species of Rhodnius was low. Also, P. megistus recorded high levei of infection but this results could not be compared. During two months after inoculated, beginning at the 5th day, trypanosomes were detected through xenodiagnosis in armadillos. In mice, four species of triatomids used simultaneously with Rhodnius had a higher infection rate, but Rhodnius was more susceptible than other species. Eight out 10 mices inoculated with two different virulent strains of T. cruzi died in a period of four months, two surviving for more than 11 months. The per- centage of positive xenodiagnosis of these mices during the first two months after inoculation varied from 28-96 %. The positivity of xenodiagnosis could not always be correlated with patent parasitaemia, however xenos were most positive during the major phases of parasitaemia. The ...