Soroprevalência para hepatite A e hepatite B em quatro centros no Brasil Hepatitis A and hepatitis B seroprevalence in four centers in Brazil

Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e B em 3.653 indivíduos, em quatro regiões brasileiras. As prevalências de anti-VHA e de anti-HBc foram 64,7% e 7,9%, respectivamente. Prevalências mais elevadas de anti-VHA (92,8%) e de anti-HBc (21,4%) foram observadas na região Norte. Em...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Sue Ann Costa Clemens, José Carlos Da Fonseca, Tânia Azevedo, Anamaria Cavalcanti, Thêmis R. Silveira, Marcia C. Castilho, Ralf Clemens
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2000
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86822000000100001
https://doaj.org/article/19f888b815304ce88239115359c6d375
Description
Summary:Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e B em 3.653 indivíduos, em quatro regiões brasileiras. As prevalências de anti-VHA e de anti-HBc foram 64,7% e 7,9%, respectivamente. Prevalências mais elevadas de anti-VHA (92,8%) e de anti-HBc (21,4%) foram observadas na região Norte. Em outras regiões, prevalências de anti-VHA acima de 90% foram alcançadas apenas em idades mais avançadas, indicando uma endemicidade intermediária e prevalência significativamente mais elevada foi observada no grupo de baixo nível sócio-econômico, entre 1 e 30 anos. Para o anti-HBc observou-se um aumento na prevalência entre adolescentes e uma prevalência significativamente mais elevada no grupo de baixo nível sócio-econômico, entre 1 e 20 anos. Prevalência de 3,1% foi encontrada em crianças de 1 ano, sugerindo a transmissão vertical. Os principais resultados deste estudo, indicam que pré-adolescente/adolescentes de algumas cidades brasileiras estão em risco para as hepatites A e B, mas por diferentes motivos. The prevalence of antibodies to hepatitis A and B virus was assessed in 3,653 subjects across four regions of Brazil. The anti-HAV and anti-HBc seroprevalence were 64.7% and 7.9%, respectively. The highest anti-HAV (92.8%) and anti-HBc (21.4%) rates were seen in the Northern region. In other regions, anti-HAV seroprevalence over 90% was only reached in the more elderly, indicating an intermediate endemicity and a significantly higher anti-HAV prevalence was seen in the low socioeconomic group between 1-30 years. With respect to anti-HBc seroprevalence an increase was seen in adolescents and there was a significantly higher anti-HBc prevalence in the lower socioeconomic group between 1-20 years. A 3.1% anti-HBc prevalence was seen in one-year-old infants, suggesting a vertical transmission. The major findings of this study indicate that the pre-adolescent and adolescent population in some Brazilian cities are at greatest risk from both hepatitis A and B infection, but for different reasons.