Summary: | A infecção acidental humana pelo Angiostrongylus costaricensis ocorre com elevada prevalência em certas áreas do Brasil meridional, eventualmente se manifestando como doença abdominal severa. Profilaxia é importante, pois não hã tratamento medicamentoso. Um dos modos de transmissão é a ingestão de frutas e vegetais contaminados com a mucosidade de moluscos infectados, os hospedeiros intermediários deste parasita. Larvas de terceiro estágio obtidas do ciclo mantido em laboratório foram incubadas a 5°C por 12 horas, em vinagre, solução saturada de cloreto de sódio e hipocloríto de sódio a 1,5%. A viabilidade das lamas tratadas foi testada através da inoculação em camundongos albinos. Os percentuais de larvas que estabeleceram infecção foram: 0% com hipocloríto de sódio, 1,8% com salmora e 2,4% com vinagre. Em conclusão, todas as substâncias - de baixo custo e disponíveis nas áreas endêmicas - reduziram à população de lamas viáveis e podem ser úteis na descontaminação de alimentos para profilaxia da angiostrongilose abdominal. There is a high prevalence of accidental human infection with Angiostrongylus costaricensis in some areas in southern Brazil and sometimes it presents as severe intestinal disease. Prophylaxis is important since there is no medical treatment for the disease. The ingestion of fruits and vegetables contaminated with the mucous secretion of infected molluscs (the intermediate hosts) is one of the proposed modes of transmission. Third stage lamae were incubated at 5°C for 12 hours, in solutions of saturated sodium chloride, vinegar and sodium hypochlorite 1.5%. The larvae had their viability tested through inoculation into albino mice. The percentage of larvae that established infection were 0% in the group treated with sodium hypochloride, 1.8% with NaCl and 2.4% with vinegar. In conclusion, all substances tested reduced the population of viable larvae and may be useful in food decontamination, as a prophylactic measure for abdominal angiostrongylosis.
|