Leishmaniose tegumentar americana na Ilha Grande, Rio de Janeiro: VI. observações sobre a freqüência horária e variação mensal dos transmissores

Para estudo da freqüência horária dos principais vetores da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), na Ilha Grande, durante os anos de 1976 a 1977, foram realizadas 4 capturas de 24 horas com isca animal (cão), ao ar livre, e 5 capturas de 24 horas em um único domicilio da área. Observou-se que a e...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Nelson A. de Araújo Filho, ítalo A. Sherlock, J. Rodrigues Coura
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1981
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821981000200007
https://doaj.org/article/14e4cb8795c64e6897cd72182c01d4aa
Description
Summary:Para estudo da freqüência horária dos principais vetores da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), na Ilha Grande, durante os anos de 1976 a 1977, foram realizadas 4 capturas de 24 horas com isca animal (cão), ao ar livre, e 5 capturas de 24 horas em um único domicilio da área. Observou-se que a espécie Lutzomyia intermedia ocorreu durante todo o período noturno, com densidade constante no domicílio humano, enquanto a espécie Lutzomyia migonei apresentou maiores densidades no período da madrugada, nas capturas com isca animal (cão). Em 156 horas de estudo sobre variação mensal, durante o período de março de 1976 a fevereiro de 1977, a espécie L. intermedia ocorreu durante todo o ano, sendo abril, maio, outubro e dezembro os meses de maior densidade; a espécie L. migonei apresentou-se com baixa densidade, chegando a desaparecer no mês de setembro. As elevadas densidades das espécies L. intermedia e L. migonei indicam-nas como as prováveis vetoras de LTA na Ilha Grande.