Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina

Um inquérito em cães realizado na região de Três Braços, Bahia, mostrou que 3,0% de 98 animais tinham amastigotas em lesões de pele. Parasitos não foram encontrados em pele normal da orelha. De uma amostra selecionada de 13 cães, portadores de lesão cutânea ativa, nove (69,2%) deles estavam comprova...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Air C. Barretto, Cesar Cuba Cuba, Júlio A. Vexenat, Ana C. Rosa, Philip D. Marsden, Albino V. Magalhães
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1984
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821984000200003
https://doaj.org/article/13756951c676463a815e2182490721d8
Description
Summary:Um inquérito em cães realizado na região de Três Braços, Bahia, mostrou que 3,0% de 98 animais tinham amastigotas em lesões de pele. Parasitos não foram encontrados em pele normal da orelha. De uma amostra selecionada de 13 cães, portadores de lesão cutânea ativa, nove (69,2%) deles estavam comprovadamente infectados. Sete amostras de lesão produziram infecção em hamsters. O estudo biológico (crescimento em meio de cultura, evolução da lesão em hamster e desenvolvimento no tubo digestivo de Lutzomyia longipalpis) identificou o parasito como pertencente ao complexo L. braziliensis. A caracterização bioquímica (mobilidade eletroforética de enzimas em placas de acetato de celulose) e o estudo imunotaxonômico (anticorpos monoclonais) definiram as amostras como L. braziliensis braziliensis. O papel do cão como um possível reservatório de L. b. braziliensis na região de Três Braços é discutido.