Reinfecções e desenvolvimento da fibrose periportal esquistossomótica no modelo murino Reinfections and the development of schistosomal periportal fibrosis in the murine model

A fibrose periportal esquistossomótica observada no modelo murino apareceu muito mais freqüentemente (69,2%) em camundongos submetidos à múltiplas infecções pelo Schistosoma mansoni do que naqueles animais com infecção única (11,1%). A contagem dos ovos depositados no fígado não diferiu significativ...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Antonio Benigno Araújo Santos, Marcia Maria de Souza, Zilton A. Andrade
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2000
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86822000000200007
https://doaj.org/article/10826e9c60774c9c85dd6b8d4e97551d
Description
Summary:A fibrose periportal esquistossomótica observada no modelo murino apareceu muito mais freqüentemente (69,2%) em camundongos submetidos à múltiplas infecções pelo Schistosoma mansoni do que naqueles animais com infecção única (11,1%). A contagem dos ovos depositados no fígado não diferiu significativamente nos dois grupos ao término dos experimentos. Embora não tenha ficado esclarecido o motivo pelo qual as infecções repetidas favorecem o desenvolvimento da fibrose periportal esquistossomótica, os dados observados fornecem apoio experimental às observações clínico-epidemiológicas que sugerem ter as reinfecções um papel na patogenia da forma hepato-esplênica da esquistossomose. Experimental pipestem fibrosis of the liver developed more frequently (69.2%) in mice submitted to repeated infections with Schistosoma mansoni, than with single infection (11.1%). The counting of eggs in the liver revealed no significant differences between the two experimental groups. Although the reason why multiple infections favor the development of pipestem fibrosis has not been elucidated, the data obtained represent an experimental support to clinico-epidemiological claims that repeated infections play a role in pathogenesis of hepatosplenic schistosomiasis