COMANDO E CONTROLE EM OPERAÇÕES ANFÍBIAS: AS LIÇÕES DA HISTÓRIA

Este artigo examina a história do comando e controle em operações anfíbias. Aqui se explora uma série de estudos de caso, para identificar e ilustrar alguns desafios persistentes e analisar até que ponto as abordagens alternativas de comando podem ter mitigado ou exacerbado tais desafios. Os estudos...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Escola de Guerra Naval
Main Author: Ian Speller
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Portuguese
Published: Marinha do Brasil, Escola de Guerra Naval 2019
Subjects:
V
Online Access:https://doi.org/10.21544/1809-3191.v25n3.p561-586
https://doaj.org/article/0703032579a0425ab1c035b4bc680339
Description
Summary:Este artigo examina a história do comando e controle em operações anfíbias. Aqui se explora uma série de estudos de caso, para identificar e ilustrar alguns desafios persistentes e analisar até que ponto as abordagens alternativas de comando podem ter mitigado ou exacerbado tais desafios. Os estudos de caso concentram-se em exemplos provenientes da experiência anglo-americana do século XX, embora o objetivo seja o de delinear conclusões de maior relevância. O artigo identifica que três abordagens gerais de comando e controle foram desenvolvidas ao longo dos séculos, nomeadamente: comando coigual sem a nomeação de um comandante na chefia, comando unificado com um comandante-geral e comando por braço único. O impacto desses diferentes sistemas é explorado os casos das operações em Narvik (1940), Guadalcanal (1942), Normandia (1944) e nas Ilhas Falkland / Malvinas (1982). O artigo examina a noção de “interesse primordial” (paramount interest) e explora como ele se relaciona com o conceito atual de comandantes apoiados e de apoio (supported and supporting commander). Conclui-se discutindo a doutrina atual da OTAN, sinalizando que é importante que haja um comandante conjunto no teatro de operações, detentor de autoridade e entendimento para capacitar as operações e controlar e coordenar as atividades que envolvam elementos de força diferentes.