Aglomerados de alto risco e tendência temporal da sífilis congênita no Brasil
Objetivo. Determinar a existência de aglomerados de municípios (clusters) com alto risco para sífilis congênita (SC) no Brasil e descrever a tendência temporal da doença no país, comparando a população de crianças cujas mães realizaram o pré-natal com aquelas cujas mães não realizaram esse controle....
Published in: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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Pan American Health Organization
2020
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:00d80db463e6408cbb567614fb6e9da3 2023-05-15T15:13:41+02:00 Aglomerados de alto risco e tendência temporal da sífilis congênita no Brasil Vinícius da Silva Oliveira Roberta Luiza Rodrigues Vinícius Barros Chaves Thiago Soares dos Santos Flaviane Marques de Assis Yves Mauro Fernandes Ternes Érika Carvalho de Aquino 2020-08-01T00:00:00Z https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.75 https://doaj.org/article/00d80db463e6408cbb567614fb6e9da3 EN ES PT eng spa por Pan American Health Organization https://iris.paho.org/handle/10665.2/52524 https://doaj.org/toc/1020-4989 https://doaj.org/toc/1680-5348 1020-4989 1680-5348 doi:10.26633/RPSP.2020.75 https://doaj.org/article/00d80db463e6408cbb567614fb6e9da3 Revista Panamericana de Salud Pública, Vol 44, Iss 75, Pp 1-9 (2020) epidemiologia sífilis congênita análise espacial brasil Medicine R Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 Public aspects of medicine RA1-1270 article 2020 ftdoajarticles https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.75 2022-12-31T16:05:22Z Objetivo. Determinar a existência de aglomerados de municípios (clusters) com alto risco para sífilis congênita (SC) no Brasil e descrever a tendência temporal da doença no país, comparando a população de crianças cujas mães realizaram o pré-natal com aquelas cujas mães não realizaram esse controle. Métodos. Este estudo ecológico utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Para a análise de aglomerados, a estatística de varredura Kulldorff foi aplicada à população de risco. A significância estatística foi determinada pelo logaritmo da razão de verossimilhança utilizando a distribuição discreta de Poisson. Para a análise das tendências das taxas de detecção do agravo, utilizou-se a regressão de Prais-Winsten. A análise foi realizada com os programas SatScan 9.4 e Stata 14.0. Resultados. Clusters com taxas de detecção de 41,3, 44,4 e 188,1 casos/10 000 nascidos vivos foram identificados em 2001, 2009 e 2017, respectivamente. Em 2001, as taxas foram 8 vezes maiores nos clusters do que no restante do país; em 2009, foram 3,3 vezes maiores; e, em 2017, 2,5. Detectou-se uma tendência crescente na infecção por SC em todas as regiões e unidades da federação. As taxas foram 8,53 vezes maiores nos neonatos cujas mães não realizaram pré-natal (243,3 casos/1 000 nascidos vivos vs. 28,4 casos/1 000 nascidos vivos em mães com pré-natal). Conclusões. A identificação de aglomerados de municípios com alto risco para SC e de tendências crescentes de infecção por SC em todo o país, mesmo na presença de pré-natal, indicam a necessidade de melhoria nas ações de saúde pública para o combate dessa doença. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic Revista Panamericana de Salud Pública 44 1 |
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Objetivo. Determinar a existência de aglomerados de municípios (clusters) com alto risco para sífilis congênita (SC) no Brasil e descrever a tendência temporal da doença no país, comparando a população de crianças cujas mães realizaram o pré-natal com aquelas cujas mães não realizaram esse controle. Métodos. Este estudo ecológico utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Para a análise de aglomerados, a estatística de varredura Kulldorff foi aplicada à população de risco. A significância estatística foi determinada pelo logaritmo da razão de verossimilhança utilizando a distribuição discreta de Poisson. Para a análise das tendências das taxas de detecção do agravo, utilizou-se a regressão de Prais-Winsten. A análise foi realizada com os programas SatScan 9.4 e Stata 14.0. Resultados. Clusters com taxas de detecção de 41,3, 44,4 e 188,1 casos/10 000 nascidos vivos foram identificados em 2001, 2009 e 2017, respectivamente. Em 2001, as taxas foram 8 vezes maiores nos clusters do que no restante do país; em 2009, foram 3,3 vezes maiores; e, em 2017, 2,5. Detectou-se uma tendência crescente na infecção por SC em todas as regiões e unidades da federação. As taxas foram 8,53 vezes maiores nos neonatos cujas mães não realizaram pré-natal (243,3 casos/1 000 nascidos vivos vs. 28,4 casos/1 000 nascidos vivos em mães com pré-natal). Conclusões. A identificação de aglomerados de municípios com alto risco para SC e de tendências crescentes de infecção por SC em todo o país, mesmo na presença de pré-natal, indicam a necessidade de melhoria nas ações de saúde pública para o combate dessa doença. |
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