Identidades indígenas y etnonacionalismo en los Andes. Los casos de Bolivia y Ecuador

This paper studies the identification of indigenous movements in Bolivia and Ecuador as First Nations and indigenous nationalities, and poses an explanation for the particularity of the discourse of self radicalAymara historical and comparative perspective. The emergence of indigenous movements chal...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cruz Rodríguez, Edwin
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2012
Subjects:
Online Access:http://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=4116755
Description
Summary:This paper studies the identification of indigenous movements in Bolivia and Ecuador as First Nations and indigenous nationalities, and poses an explanation for the particularity of the discourse of self radicalAymara historical and comparative perspective. The emergence of indigenous movements challenged the national integration based on assimilation, where the Indians were to cease to be becoming citizens, peasants and mestizos as a condition for inclusion in the nation and raised a different way of integration: the multinational state. However, this project is challenged by the radical Aymara, which raises the self-determination of their nation in a state. This phenomenon is explained by a number of factors such as persistent or ayllu communities, the historical experience of fluid exchanges and perceived as unequal among the Aymara and the national society, the influence of a radical leftist discourse and the perception of indigenous as a national majority. Este artigo estuda a identificação dos movimentos indígenas em Bolívia e Equador como nações originarias e nacionalidades indígenas, e propõe uma explicação à particularidad do discurso aymara de autodeterminação radical em perspectiva histórica e comparada. A emergência dos movimentos indígenas questionou a integração nacional baseada na asimilación - onde os indígenas deviam deixar do ser se convertendo em cidadãos, camponeses ou mestizos como condição para ser incluídos na nação- e propôs uma forma diferente de integração: o Estado plurinacional.Empero, este projecto é desafiado pelo radicalismo aymara, que propõe a autodeterminação de sua nação num Estado próprio.Este fenómeno explica-se por um conjunto de elementos como a persistencia das comunidades ou ayllus, a experiência histórica de intercâmbios fluídos e percebidos como desiguales entre os aymara e a sociedade nacional, a influência de um discurso radical de esquerda e a percepción dos indígenas como maioria nacional.