CONTAMINAÇÃO INVISÍVEL
O objetivo deste estudo foi mostrar alguns impactos que o uso de plásticos e microplásticos podem causar na saúde humana e na saúde ambiental. Os polímeros sintéticos proveniente do petróleo – plásticos – são produtos de baixo custo, facilmente moldáveis e resistentes, com vida útil longa e, portant...
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Zenodo
2024
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ftzenodo:oai:zenodo.org:12614821 2024-09-15T17:49:25+00:00 CONTAMINAÇÃO INVISÍVEL de Almeida Carvalho, Danielle Dieile da Silva, Bianca Pereira de Lucena, Érika de Paula de Faria, Isabela Carvalho Grijó, Júlia 2024-07-02 https://doi.org/10.5281/zenodo.12614821 unknown Zenodo https://doi.org/10.5281/zenodo.12614820 https://doi.org/10.5281/zenodo.12614821 oai:zenodo.org:12614821 info:eu-repo/semantics/openAccess Creative Commons Attribution 4.0 International https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode Revista Tópicos, 2(11), (2024-07-02) Microplásticos Poluentes Ambientais Poluição Plástica info:eu-repo/semantics/article 2024 ftzenodo https://doi.org/10.5281/zenodo.1261482110.5281/zenodo.12614820 2024-07-25T11:40:59Z O objetivo deste estudo foi mostrar alguns impactos que o uso de plásticos e microplásticos podem causar na saúde humana e na saúde ambiental. Os polímeros sintéticos proveniente do petróleo – plásticos – são produtos de baixo custo, facilmente moldáveis e resistentes, com vida útil longa e, portanto, podendo ser utilizados para produção de diversos materiais. A estimativa de produção mundial foi de 400 milhões de toneladas no ano de 2020. A Norma ISO/TR 21960:2020 descreve os microplásticos como uma partícula sólida, insolúvel em água e com tamanho de 1μm (0,01mm) a 1000μm (1mm). São uma ameaça invisível pois o seu pequeno tamanho, invisível a olho nu, dificulta a visualização, sendo prejudicial ao meio ambiente em geral. É um desafio que todo o planeta enfrenta, pois já foi descoberta, em estudos científicos, a presença de microplásticos em locais distantes da civilização, como em nuvens no Monte Fuji, no gelo da Antártida, nos pontos mais profundos da Terra (Fossas Abissais), no ponto mais alto da Terra (Monte Everest) e no ponto mais remoto da Terra (Ponto Nemo). Já foi observado também como estão presentes em todos os ambientes naturais e podem entrar na nossa cadeia alimentar de diversas formas. Já foram observados em vários órgãos do corpo humano como cérebro, fígado, rins, pulmões, coração, intestino, e estudos demonstram de as micropartículas são capazes de atravessar a barreira placentária e contaminar também o leite materno humano. Desta forma, são contaminantes ambientais emergentes de alta relevância pois além de causarem danos podem adsorver outros contaminantes perigosos e biomagnificarem na cadeia alimentar. Repensar o consumo, avaliando a substituição e/ou a redução do uso de plástico se torna urgente. Ainda são incipientes no país (e no mundo) uma regulamentação que reduza efetivamente os riscos para a saúde humana e ambiental destes resíduos que, ao se degradarem no ambiente, se tornam microplásticos. Assim, o desenvolvimento de novos estudos que podem auxiliar os mecanismos de controle e ... Article in Journal/Newspaper Antártida Zenodo |
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O objetivo deste estudo foi mostrar alguns impactos que o uso de plásticos e microplásticos podem causar na saúde humana e na saúde ambiental. Os polímeros sintéticos proveniente do petróleo – plásticos – são produtos de baixo custo, facilmente moldáveis e resistentes, com vida útil longa e, portanto, podendo ser utilizados para produção de diversos materiais. A estimativa de produção mundial foi de 400 milhões de toneladas no ano de 2020. A Norma ISO/TR 21960:2020 descreve os microplásticos como uma partícula sólida, insolúvel em água e com tamanho de 1μm (0,01mm) a 1000μm (1mm). São uma ameaça invisível pois o seu pequeno tamanho, invisível a olho nu, dificulta a visualização, sendo prejudicial ao meio ambiente em geral. É um desafio que todo o planeta enfrenta, pois já foi descoberta, em estudos científicos, a presença de microplásticos em locais distantes da civilização, como em nuvens no Monte Fuji, no gelo da Antártida, nos pontos mais profundos da Terra (Fossas Abissais), no ponto mais alto da Terra (Monte Everest) e no ponto mais remoto da Terra (Ponto Nemo). Já foi observado também como estão presentes em todos os ambientes naturais e podem entrar na nossa cadeia alimentar de diversas formas. Já foram observados em vários órgãos do corpo humano como cérebro, fígado, rins, pulmões, coração, intestino, e estudos demonstram de as micropartículas são capazes de atravessar a barreira placentária e contaminar também o leite materno humano. Desta forma, são contaminantes ambientais emergentes de alta relevância pois além de causarem danos podem adsorver outros contaminantes perigosos e biomagnificarem na cadeia alimentar. Repensar o consumo, avaliando a substituição e/ou a redução do uso de plástico se torna urgente. Ainda são incipientes no país (e no mundo) uma regulamentação que reduza efetivamente os riscos para a saúde humana e ambiental destes resíduos que, ao se degradarem no ambiente, se tornam microplásticos. Assim, o desenvolvimento de novos estudos que podem auxiliar os mecanismos de controle e ... |
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