Conchostráceos como evidência de níveis jurássicos na Formação Caturrita, Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul, Brasil

Este trabalho enfoca os primeiros conchostráceos (Crustacea, Spinicaudata) encontrados no afloramento São Luís (Formação Caturrita, Grupo Rosário do Sul), em Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul (29º 33' 29,09"S, 53º 26' 54"W). Vertebrados e vegetais fósseis identificados no mes...

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Published in:Geologia USP. Série Científica
Main Authors: Rohn, Rosemarie, Dutra, Tânia Lidner, Cabral, Marcus Vinicius Bonafé
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências 2014
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/78921
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spelling ftunivsaopojs:oai:revistas.usp.br:article/78921 2023-05-15T14:16:26+02:00 Conchostráceos como evidência de níveis jurássicos na Formação Caturrita, Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul, Brasil Conchostracans as evidence of Jurassic levels in the Caturrita Formation, Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul, Brazil Rohn, Rosemarie Dutra, Tânia Lidner Cabral, Marcus Vinicius Bonafé 2014-03-01 application/pdf application/epub+zip https://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/78921 por por Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências https://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/78921/82992 https://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/78921/113589 https://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/78921 Geologia USP. Série Científica; Vol. 14 Núm. 1 (2014); 3-20 Geologia USP. Série Científica; v. 14 n. 1 (2014); 3-20 Geologia USP. Série Científica; Vol. 14 No. 1 (2014); 3-20 2316-9095 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion 2014 ftunivsaopojs 2022-08-22T22:47:10Z Este trabalho enfoca os primeiros conchostráceos (Crustacea, Spinicaudata) encontrados no afloramento São Luís (Formação Caturrita, Grupo Rosário do Sul), em Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul (29º 33' 29,09"S, 53º 26' 54"W). Vertebrados e vegetais fósseis identificados no mesmo afloramento sugerem idades conflitantes, respectivamente, final do Triássico e início do Jurássico. Pistas de dinossauros recentemente descobertas na parte superior do afloramento acirram a polêmica. Deste modo, os conchostráceos constituem importantes elementos adicionais nesta discussão. Alguns compartilham muitos caracteres com Carapacestheria disgregaris (Tasch) Shen (Eosestheriidae) do Grupo Ferrar, Jurássico Inferior-Médio das Montanhas Transantárticas. Contudo, diferenças em detalhes da ornamentação levaram à proposta de um novo gênero e de uma nova espécie, Nothocarapacestheria soturnensis, e à interpretação de uma relação filogenética próxima à espécie antártica. Outros exemplares da assembleia guardam semelhança com Australestheria corneti (Marliére) Chen (Fushunograptidae) do Jurássico Médio do Zaire. Em conjunto, os conchostráceos apoiam a idade jurássica e corroboram os dados da flora de Bennettitales registrada nos mesmos níveis do afloramento. Por outro lado, a idade triássica apontada pelos tetrápodos não pode ser descartada por sua própria posição estratigráfica mais inferior no afloramento São Luís. Do mesmo modo, a presente discussão cronoestratigráfica não diz respeito às outras ocorrências da Formação Caturrita, especialmente porque há dificuldades nas correlações, tanto pela falta de suporte paleontológico, como pelos inúmeros falhamentos durante a sedimentação mesozoica na parte sul da Bacia do Paraná. This paper focus on the first conchostracans (Crustacea, Spinicaudata) found at the São Luís outcrop (Caturrita Formation, Rosário do Sul Group), in Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul State, Brazil (29º 33' 29.09"S, 53º 26' 54"W). Fossil vertebrates and plants identified at this outcrop suggest conflicting ... Article in Journal/Newspaper Antártica Universidade de São Paulo: Portal de Revistas da USP Geologia USP. Série Científica 13 4 3 20
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