Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva

Received in the 90s as an important renewal of the social sciences, reflexive modernity sociology, developed specially by A. Giddens and U. Beck, already shows evident signs of weakness. From a theoretical point of view, this approach is unable to avoid the evolutionism found within the first modern...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Tempo Social
Main Author: Costa, Sérgio
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2004
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437
id ftunivsaopojs:oai:revistas.usp.br:article/12437
record_format openpolar
spelling ftunivsaopojs:oai:revistas.usp.br:article/12437 2023-05-15T17:35:53+02:00 Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva The sociology of reflexive modernization and its limits Costa, Sérgio 2004-11-01 application/pdf https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437 por por Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437/14214 https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437 Copyright (c) 2015 Tempo Social Tempo Social; v. 16 n. 2 (2004); 73-100 Tempo Social; Vol. 16 No. 2 (2004); 73-100 Tempo Social; Vol. 16 Núm. 2 (2004); 73-100 1809-4554 0103-2070 Modernização reflexiva Cosmopolitização Anthony Giddens Ulrich Beck Reflexive modernization Cosmopolitization info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion 2004 ftunivsaopojs 2022-08-22T22:38:30Z Received in the 90s as an important renewal of the social sciences, reflexive modernity sociology, developed specially by A. Giddens and U. Beck, already shows evident signs of weakness. From a theoretical point of view, this approach is unable to avoid the evolutionism found within the first modernization sociology. If in the later it were the institutions and social structures of the North Atlantic societies that represented History's end of the line, yet to be achieved by all the other societies, reflexive modernization theory establishes reflexive subjectivity as a reference to its teleology. On the other hand, the conception of a "third way", beyond the left and right wings, is upheld by an idealized view of politics, which puts this sphere above power relations and interests. Therefore, reflexive modernization is deprived of any analytical resource capable of favoring a critical understanding of the recent developments in world politics. Recebida nos anos de 1990 como importante renovação das ciências sociais, a sociologia da modernização reflexiva, desenvolvida principalmente por A. Giddens e U. Beck, mostra já hoje sinais evidentes de esgotamento. Do ponto de vista teórico, tal abordagem não escapa ao evolucionismo contido na primeira sociologia da modernização: se nesta última eram as instituições e as estruturas sociais das sociedades do Atlântico Norte que representavam um ponto de chegada da história a ser alcançado por todas as demais sociedades, a teoria da modernização reflexiva estabelece a subjetividade reflexiva como referência de sua teleologia. Por outro lado, a concepção de uma "terceira via", além da esquerda e da direita, encontra-se assente numa visão idealizada da política, inserindo essa esfera acima dos interesses e das relações de poder. Revela-se, dessa forma, desprovida de qualquer recurso analítico capaz de favorecer a compreensão crítica dos desenvolvimentos recentes na política mundial. Article in Journal/Newspaper North Atlantic Universidade de São Paulo: Portal de Revistas da USP Beck ENVELOPE(67.017,67.017,-71.033,-71.033) Tempo Social 16 2 73 100
institution Open Polar
collection Universidade de São Paulo: Portal de Revistas da USP
op_collection_id ftunivsaopojs
language Portuguese
topic Modernização reflexiva
Cosmopolitização
Anthony Giddens
Ulrich Beck
Reflexive modernization
Cosmopolitization
spellingShingle Modernização reflexiva
Cosmopolitização
Anthony Giddens
Ulrich Beck
Reflexive modernization
Cosmopolitization
Costa, Sérgio
Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
topic_facet Modernização reflexiva
Cosmopolitização
Anthony Giddens
Ulrich Beck
Reflexive modernization
Cosmopolitization
description Received in the 90s as an important renewal of the social sciences, reflexive modernity sociology, developed specially by A. Giddens and U. Beck, already shows evident signs of weakness. From a theoretical point of view, this approach is unable to avoid the evolutionism found within the first modernization sociology. If in the later it were the institutions and social structures of the North Atlantic societies that represented History's end of the line, yet to be achieved by all the other societies, reflexive modernization theory establishes reflexive subjectivity as a reference to its teleology. On the other hand, the conception of a "third way", beyond the left and right wings, is upheld by an idealized view of politics, which puts this sphere above power relations and interests. Therefore, reflexive modernization is deprived of any analytical resource capable of favoring a critical understanding of the recent developments in world politics. Recebida nos anos de 1990 como importante renovação das ciências sociais, a sociologia da modernização reflexiva, desenvolvida principalmente por A. Giddens e U. Beck, mostra já hoje sinais evidentes de esgotamento. Do ponto de vista teórico, tal abordagem não escapa ao evolucionismo contido na primeira sociologia da modernização: se nesta última eram as instituições e as estruturas sociais das sociedades do Atlântico Norte que representavam um ponto de chegada da história a ser alcançado por todas as demais sociedades, a teoria da modernização reflexiva estabelece a subjetividade reflexiva como referência de sua teleologia. Por outro lado, a concepção de uma "terceira via", além da esquerda e da direita, encontra-se assente numa visão idealizada da política, inserindo essa esfera acima dos interesses e das relações de poder. Revela-se, dessa forma, desprovida de qualquer recurso analítico capaz de favorecer a compreensão crítica dos desenvolvimentos recentes na política mundial.
format Article in Journal/Newspaper
author Costa, Sérgio
author_facet Costa, Sérgio
author_sort Costa, Sérgio
title Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
title_short Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
title_full Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
title_fullStr Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
title_full_unstemmed Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
title_sort quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva
publisher Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
publishDate 2004
url https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437
long_lat ENVELOPE(67.017,67.017,-71.033,-71.033)
geographic Beck
geographic_facet Beck
genre North Atlantic
genre_facet North Atlantic
op_source Tempo Social; v. 16 n. 2 (2004); 73-100
Tempo Social; Vol. 16 No. 2 (2004); 73-100
Tempo Social; Vol. 16 Núm. 2 (2004); 73-100
1809-4554
0103-2070
op_relation https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437/14214
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12437
op_rights Copyright (c) 2015 Tempo Social
container_title Tempo Social
container_volume 16
container_issue 2
container_start_page 73
op_container_end_page 100
_version_ 1766135175494762496