Ocorrência e distribuição espaço/temporal dos copépodes no início do verão na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica

• Main Author: Ferreira, Silvio Luiz
• Other Authors: Absher, Theresinha Monteiro, Universidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia
• Format: Other/Unknown Material
• Language: Portuguese
• Published: 2022
• Subjects: Zooplâncton; Oceanografia; Calanoida; Sob’; Antártica
• Online Access: https://hdl.handle.net/1884/81422

Orientadora: Theresinha Monteiro Absher Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Campus Pontal do Paraná, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Oceanografia. Inclui referências Resumo : Os copépodes têm enorme importância ecológica nos oceanos, o entendimento da dinâmica desses animais é de fundamental importância. Esse estudo busca caracterizar a distribuição espaço/temporal dos copépodes na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica no início do verão. Foram analisados cinco pontos próximos às estações de pesquisa em 14 e 23 de dezembro de 2010 e 03 e 10 de janeiro de 2011. Foram feitos três arrastos oblíquos consecutivos (A, B e C com 30 m de profundidade até a superfície, duração = 5 min., velocidade = 2 nós, rede cônica de plâncton com malha 150 µm, 50 cm de diâmetro). Foram identificados organismos das ordens Calanoida (Clausocalanus sp., Metridia gerlachei, Rhincalanus gigas, Calanus propinquus), Cyclopoida (Oithona sp) e Harpacticoida. A abundância foi padronizada para organismos/100 m³. Foram observadas densidades mais altas de Cyclopoida em comparação com os Calanoida. A superioridade numérica dos Cyclopoidas demonstra que a ordem é extremamente representativa na região, a densidade mais elevada foi no ponto #5, arrasto B (1.170 organismos/100 m³) na data 03/01/2010. A variedade de espécies sugere que a ordem Calanoida é bem sucedida neste ambiente, a maior densidade registrada foi de 106 organismos/100 m³ na data 03/01/2011 no ponto #3 arrasto C. A distribuição dos copépodes na Baía do Almirantado parece estar sob influência da hidrologia e geomorfologia da baía e da variação da maré.