Impacto do fluoreto na resposta metabólica do peixe antártico Notothenia Rossii (Richardson, 1844) aclimatado sob condições de estresse térmico e hiposmótico

Orientadora : Profa. Drª Lucélia Donatti Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 14/12/2010 Bibliografia: fls. 85-93 Resumo: A Antártica é considerada a região mais preservada...

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Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues Júnior, Édson
Other Authors: Donatti, Lucélia, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Format: Thesis
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/32627
Description
Summary:Orientadora : Profa. Drª Lucélia Donatti Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 14/12/2010 Bibliografia: fls. 85-93 Resumo: A Antártica é considerada a região mais preservada do planeta e apresenta características de um ambiente único. A extinção da antiga fauna antártica e o estabelecimento da atual ocorreu sob a pressão seletiva das baixas temperaturas. Durante o inverno austral, a baixa produtividade primária do ambiente marinho antártico restringe a disponibilidade de alimento na coluna d'água e a sua transferência para o sistema bentônico. A Península Antártica é uma das três regiões do planeta que sofre aquecimento acelerado. O fluoreto presente no exoesqueleto do Krill antártico tem suscitado questões sobre a tolerância metabólica dos organismos que se alimentam de Krill à ação tóxica desse halogênio. O presente estudo objetivou entender o impacto do fluoreto da dieta, sobre o metabolismo glicolítico, glicogenolítico, do ciclo dos ácidos tricarboxilílicos, da via das pentoses e argininolítico e as estruturas morfofuncionais, de brânquias e rins, do peixe antártico Notothenia rossii sob condições experimentais de estresse térmico (4 oC) e salino (20 psu). As principais alterações morfológicas branquiais observadas na condição trófica com fluoreto foram o descolamento branquial, hiperplasia e aneurisma. A condição salina em 20 elevou os níveis plasmáticos de glicose, proteínas totais e triglicerídeo, bem como reduziu o cálcio. O fluoreto trófico modulou positivamente os níveis de TG e potencializou o aumento glicêmico na condição salina em 20, mas não foi capaz de induzir alterações nos níveis de proteínas totais e albumina. O efeito do estresse térmico, salino e do fluoreto sobre os tecidos renal e branquial foram marcados por modulações de atividades enzimáticas. O estresse térmico modulou positivamente os níveis da ATPase Na/K do tecido branquial e negativamente a do tecido ...