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Tese de mestrado. Biologia (Biologia da Conservação). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2010 Os rios europeus, particularmente os do sul da Europa representam um dos habitats com maior riqueza de espécies que, contudo, continuam a sofrer um acentuado declínio, quase sempre devido a acti...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Martins, Bruno Herlander Mira, 1987-
Other Authors: Mira, António, Reis, Margarida Santos, 1955-
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10451/2397
Description
Summary:Tese de mestrado. Biologia (Biologia da Conservação). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2010 Os rios europeus, particularmente os do sul da Europa representam um dos habitats com maior riqueza de espécies que, contudo, continuam a sofrer um acentuado declínio, quase sempre devido a actividades humanas. No que diz respeito às populações de lontraeuropeia (Lutra lutra, Linnaeus 1758), sendo um predador de topo destes ecossistemas e com grandes requisitos ecológicos, o impacto sentido nas suas populações, essencialmente pela destruição do seu habitat e consequente diminuição de recursos, é acrescido pela perseguição directa e, cada vez mais, pelo atropelamento acidental. Actualmente a situação da lontra em Portugal é considerada estável e, ao contrário do que acontece na maioria dos países da sua área de distribuição, este é um dos poucos países da Europa onde ocorrem populações viáveis e com uma distribuição generalizada por todo o território. Este facto atribui a Portugal responsabilidades na conservação e investigação desta espécie, com o objectivo não só, da protecção directa da mesma, mas também da preservação mais eficaz do seu habitat. Esta responsabilidade é acrescida com a necessidade de extrapolação dos conhecimentos adquiridos sobre uma população estável para as regiões onde a sua distribuição é mais restrita. Deste modo, a necessidade de conhecimento de aspectos importantes acerca da ecologia e da sócio-biologia da lontra-europeia continua a ser essencial no delineamento de uma estratégia de conservação adequada a esta espécie e, apesar do aumento da literatura acerca da mesma ao longo das últimas duas décadas, a informação é ainda bastante escassa. Este resultado, deve-se essencialmente ao comportamento natural das lontras que, como a maioria dos carnívoros, são inactivas durante grande parte do dia e, regra geral, apresentam o pico da sua actividade no período nocturno. Aliado a estas limitações, as lontras são também animais que dependem em grande medida da disponibilidade de água e ...