ANÁLISE DE VARIABILIDADE GENÉTICA DA ESPÉCIE CHORISODONTIUM ACIPHYLLUM ORIUNDA DAS ILHAS ARDLEY E HALF MOON

• Main Authors: Conrad, Bruno, Janner, Karine, Laindorf, Bruna, Mota Bernardes, Bruna, Batista Pereira, Antonio, Paidano Alves, Rodrigo, Victoria, Filipe
• Format: Article in Journal/Newspaper
• Language: unknown
• Published: Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão 2020
• Subjects: Antártica; musgos; marcadores; moleculares; Ardley; Neva; Pampa; Torna
• Online Access: https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/90620

Na antártica encontramos uma grande variedade de organismos, tais como: fungos, líquens, musgos, algas e hepáticas, dos quais podem estar presentes em áreas onde não há gelo, como também podem estar cobertos pelo gelo. Com isso poucas plantas são capazes de viver nesse ambiente com grandes variações de temperatura, forte ventos, neve abundante e pouca disponibilidade de agua, o que torna as espécies vegetais ocorrentes na Antártica únicas para o estudo da evolução e da adaptação das plantas as pressões seletivas do meio. Um dos organismos que conseguem viver nesse meio são as briófitas. Elas têm um papel muito importante no ambiente em que elas vivem, pois a forma entrelaçada das suas estruturas ajuda a manter o solo firme, prevenindo deslizamentos de terra, também possuem a capacidade de absorver uma grande quantidade de água, criando um deposito e impedindo que o solo fique seco. Além disso, atuam como agentes decompositores das rochas sobre as quais se fixam e podem ser usadas como indicadores naturais, podendo indicar se há algum tipo de variação no ambiente. Este trabalho tem como objetivo avaliar se ocorre alguma variabilidade genética entre indivíduos da espécie Chorisodontium aciphyllum, situados na ilha Ardley e Half Moon, (na Antártica), (através do marcador ISSR). Foram coletadas duas amostras do musgo Chorisodontium aciphyllum, uma na Ilha Ardley - ( O 58°56'51.10” ;S 62°12'48.42") e outra na Ilha Half Moon – (S 62° 35’ 03,5” W 59° 54’ 57,6). Após sua coleta as amostras foram transportadas para o Laboratório do grupo de pesquisa intitulado NEVA (Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica, na Universidade Federal do Pampa- Unipampa). A extração de DNA foi feita por CTAB (Câmara,2009). Após a extração foi feito o PCR (Polymerase Chain Reaction ) e o material foi levado para Levado para o transluminador, afim de se observar se houve a amplificação da região de interesse, no gel de agarose 1%. Os resultados indicam que as populações de Chorisodontium aciphyllum, ambas oriundas da Antártica, são similares ...