PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS

O presente trabalho busca observar de forma holística como se deu o contato entre europeus e nativos durante os séculos XVI e XVII, utilizando para este fim exemplos de duas situações distintas da relação colonizador-colônia. A primeira diz respeito ao contato entre intérpretes franceses e os índios...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Araújo, Wesley Alves de
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Ceará 2018
Subjects:
Online Access:http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079
id ftunivfcearaojs:oai:periodicos.ufc:article/59079
record_format openpolar
spelling ftunivfcearaojs:oai:periodicos.ufc:article/59079 2023-05-15T14:16:24+02:00 PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS Araújo, Wesley Alves de 2018-12-03 application/pdf http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079 por por Universidade Federal do Ceará http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079/158253 http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079 Revista de Letras; v. 2 n. 37 (2018): REVISTA DE LETRAS; 283-293 2358-4793 0101-8051 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion 2018 ftunivfcearaojs 2021-10-02T18:17:46Z O presente trabalho busca observar de forma holística como se deu o contato entre europeus e nativos durante os séculos XVI e XVII, utilizando para este fim exemplos de duas situações distintas da relação colonizador-colônia. A primeira diz respeito ao contato entre intérpretes franceses e os índios tupinambás no Rio de Janeiro durante o século XVI, no contexto da colônia chamada França Antártica, estabelecida na Baía de Guanabara. A segunda situação tem seu início ainda no século XVI, e se estende até o final do século XVII, e tem como recorte os contatos culturais estabelecidos entre portugueses e nativos do chamado Royaume de Barre, atual Gâmbia, na África. Utilizaremos como base metodológica o conceito de Ecossistema Cultural apresentado por Couto (2018). Tal conceito nos permitirá observar os resultados dos contatos culturais a partir de uma visão ecológica de mundo (VEM), que nos auxiliará no entendimento de fatos ocorridos nas situações que serão aqui apresentadas. Desta maneira, a discussão que será aberta terá como principal objetivo um aprofundamento do olhar sobre as diversas formas em que se deu o contato entre indivíduos pertencentes a determinado ecossistema cultural, e que eram inseridos em outro, seja de forma forçada, seja voluntariamente. Como consequência direta desses contatos, ganha destaque a necessidade de uma adaptação ao meio, que era imposta aos indivíduos que tinham como função o intermédio entre navegadores europeus e os nativos, sempre em atos de negociação uns com os outros. Essas negociações tornaram o intermédio linguístico inegavelmente essencial, tanto na América quanto na África, o que culminou na relação próxima entre os nativos das colônias e os indivíduos a quem era legado o papel de intermediário. Palavras-chave: Ecossistema cultural. Intérpretes. Cultura material. Cultura imaterial. Article in Journal/Newspaper Antártica Universidade Federal do Ceará (UFC): Portal de Periódico
institution Open Polar
collection Universidade Federal do Ceará (UFC): Portal de Periódico
op_collection_id ftunivfcearaojs
language Portuguese
description O presente trabalho busca observar de forma holística como se deu o contato entre europeus e nativos durante os séculos XVI e XVII, utilizando para este fim exemplos de duas situações distintas da relação colonizador-colônia. A primeira diz respeito ao contato entre intérpretes franceses e os índios tupinambás no Rio de Janeiro durante o século XVI, no contexto da colônia chamada França Antártica, estabelecida na Baía de Guanabara. A segunda situação tem seu início ainda no século XVI, e se estende até o final do século XVII, e tem como recorte os contatos culturais estabelecidos entre portugueses e nativos do chamado Royaume de Barre, atual Gâmbia, na África. Utilizaremos como base metodológica o conceito de Ecossistema Cultural apresentado por Couto (2018). Tal conceito nos permitirá observar os resultados dos contatos culturais a partir de uma visão ecológica de mundo (VEM), que nos auxiliará no entendimento de fatos ocorridos nas situações que serão aqui apresentadas. Desta maneira, a discussão que será aberta terá como principal objetivo um aprofundamento do olhar sobre as diversas formas em que se deu o contato entre indivíduos pertencentes a determinado ecossistema cultural, e que eram inseridos em outro, seja de forma forçada, seja voluntariamente. Como consequência direta desses contatos, ganha destaque a necessidade de uma adaptação ao meio, que era imposta aos indivíduos que tinham como função o intermédio entre navegadores europeus e os nativos, sempre em atos de negociação uns com os outros. Essas negociações tornaram o intermédio linguístico inegavelmente essencial, tanto na América quanto na África, o que culminou na relação próxima entre os nativos das colônias e os indivíduos a quem era legado o papel de intermediário. Palavras-chave: Ecossistema cultural. Intérpretes. Cultura material. Cultura imaterial.
format Article in Journal/Newspaper
author Araújo, Wesley Alves de
spellingShingle Araújo, Wesley Alves de
PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
author_facet Araújo, Wesley Alves de
author_sort Araújo, Wesley Alves de
title PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
title_short PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
title_full PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
title_fullStr PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
title_full_unstemmed PENSANDO A ADAPTAÇÃO DE INTÉRPRETES EM UM ECOSSISTEMA CULTURAL NO ALÉM-MAR: REFLEXÕES INICIAIS
title_sort pensando a adaptação de intérpretes em um ecossistema cultural no além-mar: reflexões iniciais
publisher Universidade Federal do Ceará
publishDate 2018
url http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079
genre Antártica
genre_facet Antártica
op_source Revista de Letras; v. 2 n. 37 (2018): REVISTA DE LETRAS; 283-293
2358-4793
0101-8051
op_relation http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079/158253
http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/59079
_version_ 1766288523829182464