Using molecular diet analyses and stable isotopes to unravel the foraging ecology of storm petrels in the North Atlantic Ocean.

Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia Como predadores de topo, as aves marinhas, nomeadamente a sua ecologia,refletem mudanças em níveis tróficos inferiores dos ecossistemas marinhos, e oscientistas têm vindo a usar as aves marinhas como sentinelas das...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carreiro, Ana Rita Tomé
Other Authors: Ramos, Jaime Albino, Paiva, Vítor Hugo Rodrigues
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/83230
Description
Summary:Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia Como predadores de topo, as aves marinhas, nomeadamente a sua ecologia,refletem mudanças em níveis tróficos inferiores dos ecossistemas marinhos, e oscientistas têm vindo a usar as aves marinhas como sentinelas das condições oceânicas.No entanto, existe muita pouca informação relativamente ao potencial de pequenasaves marinhas, tais como os painhos, para virem a ser usadas como sentinelasmarinhas. O objetivo deste trabalho foi estudar a dieta e ecologia trófica da populaçãode Painho-da-Madeira (Hydrobates castro) que se reproduz no ilhéu dos Farilhões,Portugal. Analisamos a dieta desta espécie durante as épocas reprodutivas de2015/2016 e 2016/2017 através de métodos moleculares, e a sua ecologia tróficaatravés da análise de isótopos estáveis. Foi avaliada a existência de dimorfismo sexualnesta espécie, e foram implantados alguns dispositivos de seguimento individual paraperceber a sua distribuição no mar. Finalmente, foi compilada informação relativa àecologia trófica de outros painhos reprodutores no Atlântico Norte.A dieta do Painho-da-Madeira foi dominada por peixe em ambos os sexos eanos do nosso estudo. Em 2015 as fêmeas foram mais generalistas que os machos,enquanto que em 2017 a situação se inverteu. Isso mostra uma mudança na sua dietaentre anos, revelando algum nível de plasticidade interanual para esta espécie.Relativamente à ecologia trófica, detetaram-se diferenças significativas entre anos nosníveis do isótopo estável do carbono durante a época reprodutiva, em que em 2017 asaves alimentaram-se mais em zonas costeiras, tal facto confirmado pelos resultados deseguimento. Na época não reprodutora de 2016 as fêmeas alimentaram-se de presasde níveis tróficos mais baixos do que os machos, resultando em diferençassignificativas nos níveis do isótopo estável de azoto entre sexos. Apesar de taisdiferenças, não se detetou segregação sexual na ecologia trófica desta espécie, e nogeral os machos apresentam nichos isotópicos ...