Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia)

As formas em que as diferenças taxonômicas na morfologia, comportamento ou história de vida se relacionam uns com os outros têm sido usadas regularmente para testar idéias sobre forças seletivas envolvidas na sua evolução. A comparação entre espécies é a técnica mais utilizada para examinar como os...

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Bibliographic Details
Main Author: SILVA, Elis Marina Damasceno
Other Authors: MORAES, Diego Astúa de
Format: Master Thesis
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2011
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1086
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spelling ftunifpernambuco:oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1086 2023-10-09T21:50:34+02:00 Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia) SILVA, Elis Marina Damasceno MORAES, Diego Astúa de 2011-01-31 application/pdf https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1086 por por Universidade Federal de Pernambuco Marina Damasceno Silva, Elis; Astúa de Moraes, Diego. Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia). 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1086 openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Morfologia (Animais) Animais Comportamento Evolução Animais carnívoros masterThesis 2011 ftunifpernambuco 2023-09-23T16:21:05Z As formas em que as diferenças taxonômicas na morfologia, comportamento ou história de vida se relacionam uns com os outros têm sido usadas regularmente para testar idéias sobre forças seletivas envolvidas na sua evolução. A comparação entre espécies é a técnica mais utilizada para examinar como os organismos estão adaptados aos seus ambientes. Os objetivos deste trabalho são: testar a correlação entre força de mordida e volume encefálico a reconstruir os estados ancestrais para estes caracteres e para a dieta e para a socialidade nos canídeos. Para isso foi calculada a força de mordida bruta e seu quociente, baseada na teoria de vigas e o volume encefálico e seu quociente baseado em três medidas cranianas. As espécies que apresentaram o maior quociente de força de mordida (QFM) foram Speothos venaticus (155,89), Cuon alpinus (148,24), Lycalopex fulvipes (147,61) e Lycaon pictus (144,07) devido a várias adaptações adquiridas com a hipercarnivoria. As espécies com os maiores valores de quociente de volume encefálico (QVE) foram S. venaticus, C. alpinus e L. pictus com respectivamente 141,35; 139,01 e 131,61 possivelmente devido às mesmas adaptações que os fizeram possuir os maiores valores de QFM. Os maiores valores de força de mordida pertencem a Canis lupus (830,51Pa), Lycaon pictus (719,03Pa) e C. rufus (530,52Pa); e os menores a Urocyon littoralis (98,14Pa), Vulpes macrotis (92,53Pa) e Vulpes zerda (72,6Pa). Canis lupus (159,29mm3), Lycaon pictus (146,94mm3) e Chrysocyon brachyurus (120,84mm3) possuem os maiores volumes encefálicos brutos e Nyctereutes procyonoides (28,2mm3), Vulpes rueppelli (27,86mm3) e Vulpes zerda (20,65mm3). Tanto o volume encefálico quanto a força de mordida estão intimamente ligados ao tamanho corpóreo. A correlação dos contrastes independentes mostrou que não há correlação entre o QVE e o QFM (r=0,049) nem entre o QVE e o VE bruto (r=0,076), e uma correlação fraca entre QFM e FM (r=0,37), o que mostra eficácia na correção para o tamanho. A reconstrução dos estados ancestrais mostrou ... Master Thesis Canis lupus Repositório Institucional UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
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