ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY

table.MsoNormalTable { font-size: 10pt; font-family: "Arial","sans-serif"; } Isolation and climate change has lead to an Antarctic marine biota rich in endemic taxa. But evidence exists for the occurrence of several shared marine species between the Southern Ocean and other basin...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Barboza, Carlos Alberto de Moura, Moura, Rafael Bendayan de, Lanna, Andre Monnerat, Oackes, Thayane, Campos, Lúcia Siqueira
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Ecologia 2017
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114
id ftufriodejaneiro:oai:www.revistas.ufrj.br:article/8114
record_format openpolar
institution Open Polar
collection Portal de Periódicos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
op_collection_id ftufriodejaneiro
language Portuguese
topic echinoderms
biogeography
connectivity
Antarctica
South America
spellingShingle echinoderms
biogeography
connectivity
Antarctica
South America
Barboza, Carlos Alberto de Moura
Moura, Rafael Bendayan de
Lanna, Andre Monnerat
Oackes, Thayane
Campos, Lúcia Siqueira
ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
topic_facet echinoderms
biogeography
connectivity
Antarctica
South America
description table.MsoNormalTable { font-size: 10pt; font-family: "Arial","sans-serif"; } Isolation and climate change has lead to an Antarctic marine biota rich in endemic taxa. But evidence exists for the occurrence of several shared marine species between the Southern Ocean and other basins. This manuscript reviews on the echinoderm taxa known from the Antarctic and South America, and evaluates some evidences for the connectivity between these continents. Metadata from several studies and data from the Brazilian continental margin were used for the analyses. A total of 602 echinoderm species have been recorded so far at both regions, 82 of those (~14 %) are shared between Antarctica and South America, and from these around 46 % are typically deep-sea ones. A high species richness was found at the Antarctica Peninsula, South Shetland Is. and South Georgia, possibly resultant from highest sampling effort at these regions. Distinct geological history and the tectonic activities play an important role in regulating the benthic faunal assemblage of these regions. A overlap was found between the echinoderm fauna from the South American cone, and mainly the regions around the Antarctic Peninsula. The echinoderm fauna from the Brazilian margin distinguished from those at the tip of the continent, although a few shared taxa occurred. A species assemblage turnover was identified from the Uruguayan margin. Also, the whole Magellanic region showed more affinities with the Argentinean Atlantic margin and the Falkland/Malvinas Is. than the southern Pacific Chilean margin. South Georgia, as transition between the South American and Antarctic regions, shared species with both continents. The considerably low ratio between the number of shared and total species records from the Antarctic regions revealed that most species are most likely endemic to the Southern Ocean. But future explorations of the South American and Antarctic deep sea margins and basins could reveal a higher number of shared echinoderm species than that reported here. All these comparisons should be backed up by taxonomic calibration and use of molecular tools in order to distinguish cryptic species and evaluate genetic populations' structure, as these would lead to a better understanding of observed biogeographical patterns. EQUINODERMOS COMO EVIDENCIA DE LA CONECTIVIDAD ANTÁRTIDA~ SUDAMERICA . El aislamiento y el cambio climático han llevado a una biota marina Antártica rica en taxones endémicos. Sin embargo, hay evidencia de la ocurrencia de varias especies compartidas entre el Océano Antártico y otras cuencas oceánicas. El presente manuscrito revisa los taxones de equinodermos conocidos en la Antártida y Sudamérica y evalúa algunas evidencias de la conectividad entre estos continentes. Para los análisis fueron usados metadatos de varios estudios y datos del margen continental brasileño. Un total de 602 especies de equinodermos han sido registradas hasta ahora en ambas regiones, de las cuales 101 (~17%) son compartidas por ambas regiones. De éstas, 47% son especies típicas de mares profundos. Se encontró una alta riqueza de especies en la Península Antártica, en las islas Shetland del Sur y Georgia del Sur, posiblemente debido a un mayor esfuerzo de muestreo en estas regiones. Una historia geológica particular y la actividad tectónica juegan un rol importante en la regulación del ensamblaje de la fauna bentónica de estas regiones. Se encontró una superposición en la fauna de equinodermos del Cono Sur y de las regiones alrededor de la Península Antártica. La fauna de equinodermos del margen brasileño se distinguió de aquella del extremo sur del continente, aunque se encontraron algunos taxones compartidos. Se identificó un recambio de la composición de especies desde el margen uruguayo. Por otro lado, la región Magallánica mostró más afinidad con el margen atlántico argentino y las islas Malvinas/Falkland, que con el margen pacífico chileno. Las islas Georgia del Sur y Sandwich del Sur, como transiciones entre Sudamérica y la Antártida, compartieron especies con ambos continentes. La proporción considerablemente baja de especies compartidas sobre registros totales de especies de las regiones antárticas reveló que la mayoría de las especies es endémica del Océano Antártico. Sin embargo, la exploración futura de los márgenes y cuencas del mar profundo de Sudamérica y la Antártida puede revelar un mayor número de especies compartidas de equinodermos que el reportado. Todas estas comparaciones deberían ser soportadas por una revisión taxonómica y el uso de herramientas moleculares para distinguir especies crípticas y evaluar la estructura genética de las poblaciones, ya que esto llevaría a un mejor entendimiento de los patrones biogeográficos observados. Palabras clave: Zoogeografía; echinodermata; biodiversidad; frente polar; Océano Antártico. EQUINODERMOS COMO INDICADORES DA CONECTIVIDADE ANTÁRTICA ~ AMÉRICA DO SUL. O isolamento e mudanças climáticas levaram a uma biota marinha antártica rica em táxons endêmicos. Entretanto existem evidências de ocorrência de várias espécies marinhas compartilhadas entre o Oceano Austral e outras bacias oceânicas. Este manuscrito revê os táxons de equinodermos conhecidos para a Antártica e América do Sul e avalia algumas evidências para a conectividade entre estes continentes. Metadados de vários estudos e dados da margem continental brasileira foram utilizados para as análises. Um total de 602 espécies de equinodermos foi registrado até o presente para as duas regiões, 101 das quais (~17%) são compartilhadas entre Antártica e América do Sul e, destas, aproximadamente 47% são tipicamente de oceano profundo. Uma elevada riqueza de espécies foi encontrada na Península Antártica, Ilhas Shetland do Sul e Geórgia do Sul, possivelmente resultante do maior esforço amostral nessas regiões. A distinta história geológica e atividades tectônicas desempenham um papel importante na regulação das associações faunísticas bentônicas dessas regiões. Foi encontrada uma considerável sobreposição entre a fauna de equinodermos do cone Sul Americano e, especialmente, as regiões no entorno da Península Antártica. Os equinodermos da margem profunda brasileira distinguiram-se daqueles encontrados na extremidade do continente, embora tenham ocorrido algumas espécies compartilhadas. Uma transição das associações de espécies foi encontrada na margem uruguaia. Além disso, a região magelânica apresentou mais afinidades com a margem Atlântica argentina e com as Ilhas Falkland/Malvinas do que com a margem chilena no Pacífico. As Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul apresentaram-se como regiões de transição entre as regiões Sul Americanas e Antárticas, possuindo espécies compartilhadas com os dois continentes. A taxa relativamente baixa entre o número de espécies compartilhadas e o número total de espécies registradas para as regiões na Antártica mostraram que a maioria das espécies é provavelmente endêmica do Oceano Austral. Mas, futuras explorações das margens profundas tanto da América do Sul quanto da Antártica e suas bacias oceânicas podem revelar um número maior de espécies compartilhadas que as registradas aqui. Todas estas comparações devem ser apoiadas por calibração taxonômica e uso de ferramentas moleculares para que se possa distinguir adequadamente espécies crípticas e avaliar a estrutura genética das populações, já que essas informações podem levar a uma melhor compreensão dos padrões biogeográficos observados. Palavras-chave: Zoogeografia; echinodermata; biodiversidade; frente polar; Oceano Austral.
format Article in Journal/Newspaper
author Barboza, Carlos Alberto de Moura
Moura, Rafael Bendayan de
Lanna, Andre Monnerat
Oackes, Thayane
Campos, Lúcia Siqueira
author_facet Barboza, Carlos Alberto de Moura
Moura, Rafael Bendayan de
Lanna, Andre Monnerat
Oackes, Thayane
Campos, Lúcia Siqueira
author_sort Barboza, Carlos Alberto de Moura
title ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
title_short ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
title_full ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
title_fullStr ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
title_full_unstemmed ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY
title_sort echinoderms as clues to antarctic ~ south american connectivity
publisher Programa de Pós-Graduação em Ecologia
publishDate 2017
url https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114
long_lat ENVELOPE(-56.133,-56.133,72.933,72.933)
ENVELOPE(-58.500,-58.500,-62.067,-62.067)
ENVELOPE(-58.000,-58.000,-62.000,-62.000)
ENVELOPE(-58.000,-58.000,-62.000,-62.000)
geographic Alta
Antarctic
Antarctic Peninsula
Argentina
Argentino
Austral
Avalia
Baja
Cono
islas Shetland del Sur
Pacific
Shetland del Sur
Southern Ocean
The Antarctic
geographic_facet Alta
Antarctic
Antarctic Peninsula
Argentina
Argentino
Austral
Avalia
Baja
Cono
islas Shetland del Sur
Pacific
Shetland del Sur
Southern Ocean
The Antarctic
genre Antarc*
Antarctic
Antarctic Peninsula
Antarctica
Antártica
Antártida
Southern Ocean
genre_facet Antarc*
Antarctic
Antarctic Peninsula
Antarctica
Antártica
Antártida
Southern Ocean
op_source Oecologia Australis; v. 15, n. 1 (2011): Antarctic ~ South American Interactions in the Marine Environment (ASAI); 86-110
2177-6199
op_relation https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114/6573
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1102
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1103
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1104
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1105
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1106
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1107
https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114
op_rights Direitos autorais 2017 Oecologia Australis
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
op_rightsnorm CC-BY-NC
_version_ 1766250865024303104
spelling ftufriodejaneiro:oai:www.revistas.ufrj.br:article/8114 2023-05-15T13:49:08+02:00 ECHINODERMS AS CLUES TO ANTARCTIC ~ SOUTH AMERICAN CONNECTIVITY Barboza, Carlos Alberto de Moura Moura, Rafael Bendayan de Lanna, Andre Monnerat Oackes, Thayane Campos, Lúcia Siqueira 2017-02-20 application/pdf https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114 por por Programa de Pós-Graduação em Ecologia https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114/6573 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1102 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1103 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1104 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1105 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1106 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/downloadSuppFile/8114/1107 https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8114 Direitos autorais 2017 Oecologia Australis http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 CC-BY-NC Oecologia Australis; v. 15, n. 1 (2011): Antarctic ~ South American Interactions in the Marine Environment (ASAI); 86-110 2177-6199 echinoderms biogeography connectivity Antarctica South America info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion 2017 ftufriodejaneiro 2021-08-02T06:47:40Z table.MsoNormalTable { font-size: 10pt; font-family: "Arial","sans-serif"; } Isolation and climate change has lead to an Antarctic marine biota rich in endemic taxa. But evidence exists for the occurrence of several shared marine species between the Southern Ocean and other basins. This manuscript reviews on the echinoderm taxa known from the Antarctic and South America, and evaluates some evidences for the connectivity between these continents. Metadata from several studies and data from the Brazilian continental margin were used for the analyses. A total of 602 echinoderm species have been recorded so far at both regions, 82 of those (~14 %) are shared between Antarctica and South America, and from these around 46 % are typically deep-sea ones. A high species richness was found at the Antarctica Peninsula, South Shetland Is. and South Georgia, possibly resultant from highest sampling effort at these regions. Distinct geological history and the tectonic activities play an important role in regulating the benthic faunal assemblage of these regions. A overlap was found between the echinoderm fauna from the South American cone, and mainly the regions around the Antarctic Peninsula. The echinoderm fauna from the Brazilian margin distinguished from those at the tip of the continent, although a few shared taxa occurred. A species assemblage turnover was identified from the Uruguayan margin. Also, the whole Magellanic region showed more affinities with the Argentinean Atlantic margin and the Falkland/Malvinas Is. than the southern Pacific Chilean margin. South Georgia, as transition between the South American and Antarctic regions, shared species with both continents. The considerably low ratio between the number of shared and total species records from the Antarctic regions revealed that most species are most likely endemic to the Southern Ocean. But future explorations of the South American and Antarctic deep sea margins and basins could reveal a higher number of shared echinoderm species than that reported here. All these comparisons should be backed up by taxonomic calibration and use of molecular tools in order to distinguish cryptic species and evaluate genetic populations' structure, as these would lead to a better understanding of observed biogeographical patterns. EQUINODERMOS COMO EVIDENCIA DE LA CONECTIVIDAD ANTÁRTIDA~ SUDAMERICA . El aislamiento y el cambio climático han llevado a una biota marina Antártica rica en taxones endémicos. Sin embargo, hay evidencia de la ocurrencia de varias especies compartidas entre el Océano Antártico y otras cuencas oceánicas. El presente manuscrito revisa los taxones de equinodermos conocidos en la Antártida y Sudamérica y evalúa algunas evidencias de la conectividad entre estos continentes. Para los análisis fueron usados metadatos de varios estudios y datos del margen continental brasileño. Un total de 602 especies de equinodermos han sido registradas hasta ahora en ambas regiones, de las cuales 101 (~17%) son compartidas por ambas regiones. De éstas, 47% son especies típicas de mares profundos. Se encontró una alta riqueza de especies en la Península Antártica, en las islas Shetland del Sur y Georgia del Sur, posiblemente debido a un mayor esfuerzo de muestreo en estas regiones. Una historia geológica particular y la actividad tectónica juegan un rol importante en la regulación del ensamblaje de la fauna bentónica de estas regiones. Se encontró una superposición en la fauna de equinodermos del Cono Sur y de las regiones alrededor de la Península Antártica. La fauna de equinodermos del margen brasileño se distinguió de aquella del extremo sur del continente, aunque se encontraron algunos taxones compartidos. Se identificó un recambio de la composición de especies desde el margen uruguayo. Por otro lado, la región Magallánica mostró más afinidad con el margen atlántico argentino y las islas Malvinas/Falkland, que con el margen pacífico chileno. Las islas Georgia del Sur y Sandwich del Sur, como transiciones entre Sudamérica y la Antártida, compartieron especies con ambos continentes. La proporción considerablemente baja de especies compartidas sobre registros totales de especies de las regiones antárticas reveló que la mayoría de las especies es endémica del Océano Antártico. Sin embargo, la exploración futura de los márgenes y cuencas del mar profundo de Sudamérica y la Antártida puede revelar un mayor número de especies compartidas de equinodermos que el reportado. Todas estas comparaciones deberían ser soportadas por una revisión taxonómica y el uso de herramientas moleculares para distinguir especies crípticas y evaluar la estructura genética de las poblaciones, ya que esto llevaría a un mejor entendimiento de los patrones biogeográficos observados. Palabras clave: Zoogeografía; echinodermata; biodiversidad; frente polar; Océano Antártico. EQUINODERMOS COMO INDICADORES DA CONECTIVIDADE ANTÁRTICA ~ AMÉRICA DO SUL. O isolamento e mudanças climáticas levaram a uma biota marinha antártica rica em táxons endêmicos. Entretanto existem evidências de ocorrência de várias espécies marinhas compartilhadas entre o Oceano Austral e outras bacias oceânicas. Este manuscrito revê os táxons de equinodermos conhecidos para a Antártica e América do Sul e avalia algumas evidências para a conectividade entre estes continentes. Metadados de vários estudos e dados da margem continental brasileira foram utilizados para as análises. Um total de 602 espécies de equinodermos foi registrado até o presente para as duas regiões, 101 das quais (~17%) são compartilhadas entre Antártica e América do Sul e, destas, aproximadamente 47% são tipicamente de oceano profundo. Uma elevada riqueza de espécies foi encontrada na Península Antártica, Ilhas Shetland do Sul e Geórgia do Sul, possivelmente resultante do maior esforço amostral nessas regiões. A distinta história geológica e atividades tectônicas desempenham um papel importante na regulação das associações faunísticas bentônicas dessas regiões. Foi encontrada uma considerável sobreposição entre a fauna de equinodermos do cone Sul Americano e, especialmente, as regiões no entorno da Península Antártica. Os equinodermos da margem profunda brasileira distinguiram-se daqueles encontrados na extremidade do continente, embora tenham ocorrido algumas espécies compartilhadas. Uma transição das associações de espécies foi encontrada na margem uruguaia. Além disso, a região magelânica apresentou mais afinidades com a margem Atlântica argentina e com as Ilhas Falkland/Malvinas do que com a margem chilena no Pacífico. As Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul apresentaram-se como regiões de transição entre as regiões Sul Americanas e Antárticas, possuindo espécies compartilhadas com os dois continentes. A taxa relativamente baixa entre o número de espécies compartilhadas e o número total de espécies registradas para as regiões na Antártica mostraram que a maioria das espécies é provavelmente endêmica do Oceano Austral. Mas, futuras explorações das margens profundas tanto da América do Sul quanto da Antártica e suas bacias oceânicas podem revelar um número maior de espécies compartilhadas que as registradas aqui. Todas estas comparações devem ser apoiadas por calibração taxonômica e uso de ferramentas moleculares para que se possa distinguir adequadamente espécies crípticas e avaliar a estrutura genética das populações, já que essas informações podem levar a uma melhor compreensão dos padrões biogeográficos observados. Palavras-chave: Zoogeografia; echinodermata; biodiversidade; frente polar; Oceano Austral. Article in Journal/Newspaper Antarc* Antarctic Antarctic Peninsula Antarctica Antártica Antártida Southern Ocean Portal de Periódicos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Alta Antarctic Antarctic Peninsula Argentina Argentino Austral Avalia ENVELOPE(-56.133,-56.133,72.933,72.933) Baja Cono ENVELOPE(-58.500,-58.500,-62.067,-62.067) islas Shetland del Sur ENVELOPE(-58.000,-58.000,-62.000,-62.000) Pacific Shetland del Sur ENVELOPE(-58.000,-58.000,-62.000,-62.000) Southern Ocean The Antarctic