O Degelo do Ártico no Século XXI:Fim do Isolamento Russo?
Este artigo tem como objetivo analisar as consequências do degelo do Ártico na geopolítica russa. A partir de uma análise histórica do isolamento geográfico da Rússia, assim como de seu isolamento político imposto pelos Estados Unidos e pela OTAN, busca-se entender a importância do derretimento do g...
Published in: | Carta Internacional |
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Main Authors: | , |
Format: | Article in Journal/Newspaper |
Language: | English Spanish Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Relações Internacionais
2016
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Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.21530/ci.v11n1.2016.290 https://doaj.org/article/7e6e0d3c73ee47c0a7b1824d638106b6 |
Summary: | Este artigo tem como objetivo analisar as consequências do degelo do Ártico na geopolítica russa. A partir de uma análise histórica do isolamento geográfico da Rússia, assim como de seu isolamento político imposto pelos Estados Unidos e pela OTAN, busca-se entender a importância do derretimento do gelo para o desenvolvimento interno russo. Como consequência das mudanças climáticas, o aprimoramento logístico permite a projeção do país em direção ao mar e aumenta as conexões e a participação de Moscou no comércio mundial, aumentando também sua influência política internacional. Por último, observam-se também as relações bilaterais de Moscou com grandes líderes regionais do sistema (Estados Unidos, Alemanha e China) e com sua vizinha Noruega, analisando as políticas e interesses destes países na região. This article aims to analyse the consequences of the melting Arctic on Russian geopolitics. On the basis of a historical analysis of Russia’s geographical isolation, as well as its political isolation imposed by the United States and NATO, it is sought to understand the importance of melting ice for Russian internal development. As a consequence of climate change, logistical rivalry allows the country to come to the sea and increases Moscow’s connections and participation in world trade, as well as increasing its international political influence. Finally, Moscow’s bilateral relations are also observed with major regional leaders of the system (United States, Germany and China) and its neighbour Norway, analysing the policies and interests of these countries in the region. |
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