Hidrologia e dinâmica das águas da Zona Económica Exclusiva Angolana

A costa de Angola situa-se entre as regiões tropical a norte e subtropical a sul da costa ocidental Africana, entre as latitudes de 5° S (Cabinda) e 17° 15´ S (Cunene). Tem cerca de 1650 km de extensão e possui duas estações principais bem definidas, denominadas estações quente e fria (Verão e Inver...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Vasco, Enoque Canganjo
Other Authors: Dubert, Jesus, Almeida, Paulo José Relvas de, Nolasco, Rita
Format: Doctoral or Postdoctoral Thesis
Language:Portuguese
Published: 2022
Subjects:
CTD
SST
SSH
SSS
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/32476
id ftria:oai:ria.ua.pt:10773/32476
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spelling ftria:oai:ria.ua.pt:10773/32476 2023-05-15T16:18:28+02:00 Hidrologia e dinâmica das águas da Zona Económica Exclusiva Angolana Vasco, Enoque Canganjo Dubert, Jesus Almeida, Paulo José Relvas de Nolasco, Rita 2022-10-04 http://hdl.handle.net/10773/32476 por por http://hdl.handle.net/10773/32476 embargoedAccess https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ CC-BY Sistema de correntes Angola-Benguela Cruzeiros oceanográficos Medições hidrográficas CTD Deteção remota SST SSH SSS Climatologia oceânica Anomalias interanuais doctoralThesis 2022 ftria 2022-05-25T18:39:18Z A costa de Angola situa-se entre as regiões tropical a norte e subtropical a sul da costa ocidental Africana, entre as latitudes de 5° S (Cabinda) e 17° 15´ S (Cunene). Tem cerca de 1650 km de extensão e possui duas estações principais bem definidas, denominadas estações quente e fria (Verão e Inverno austrais, respetivamente). As precipitações diminuem gradualmente de Norte para Sul, sob influência dos ventos Alísios de Sudeste. A Corrente quente de Angola, consiste num escoamento estreito entre a superfície e cerca de 250 m, na margem continental, fluindo para Sul e é alimentada pelo transporte para este das correntes equatoriais. A sul, está localizado o sistema de Correntes de Benguela que escoa para Norte, consequência do forçamento resultante dos ventos alísios, favorável ao afloramento. A interação entre estes dois sistemas, resulta no sistema frontal Angola - Benguela. Existem observações históricas de grande escala, mas um número escasso de estudos é dedicado à margem angolana. Tendo por base os dados recolhidos historicamente pelo navio “Dr. Fridtjof Nansen”, no âmbito do programa Nansen, entre 1984 - 2014 disponibilizados pelo Institute of Marine Research (IMR), foi possível realizar um estudo da hidrografia e das correntes associadas a duas campanhas oceanográficas realizadas nas estações quente (Março) e fria (Agosto) durante esses anos. Após uma revisão da bibliografia e de um enquadramento histórico é feito um estudo consistente na análise de dados de satélite de superfície de diferentes parâmetros físicos (SST, SSS, SLA) para pôr em evidencia os mecanismos de forçamento remoto através de ondas de Kelvin equatoriais (IEKW) entre outros. Descreve-se a climatologia da margem continental angolana com base nos dados in situ (1994 - 2014) disponíveis, previamente analisados, por forma a caraterizar esta em termos dos valores médios climatológicos. Posteriormente, por comparação com os valores climatológicos, são calculadas e analisadas as anomalias em relação à climatologia, para identificação de anos ... Doctoral or Postdoctoral Thesis Fridtjof Nansen Repositório Institucional da Universidade de Aveiro (RIA) Fridtjof ENVELOPE(-56.717,-56.717,-63.567,-63.567) Sob’ ENVELOPE(66.156,66.156,66.322,66.322) Sudeste ENVELOPE(-60.516,-60.516,-62.988,-62.988)
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description A costa de Angola situa-se entre as regiões tropical a norte e subtropical a sul da costa ocidental Africana, entre as latitudes de 5° S (Cabinda) e 17° 15´ S (Cunene). Tem cerca de 1650 km de extensão e possui duas estações principais bem definidas, denominadas estações quente e fria (Verão e Inverno austrais, respetivamente). As precipitações diminuem gradualmente de Norte para Sul, sob influência dos ventos Alísios de Sudeste. A Corrente quente de Angola, consiste num escoamento estreito entre a superfície e cerca de 250 m, na margem continental, fluindo para Sul e é alimentada pelo transporte para este das correntes equatoriais. A sul, está localizado o sistema de Correntes de Benguela que escoa para Norte, consequência do forçamento resultante dos ventos alísios, favorável ao afloramento. A interação entre estes dois sistemas, resulta no sistema frontal Angola - Benguela. Existem observações históricas de grande escala, mas um número escasso de estudos é dedicado à margem angolana. Tendo por base os dados recolhidos historicamente pelo navio “Dr. Fridtjof Nansen”, no âmbito do programa Nansen, entre 1984 - 2014 disponibilizados pelo Institute of Marine Research (IMR), foi possível realizar um estudo da hidrografia e das correntes associadas a duas campanhas oceanográficas realizadas nas estações quente (Março) e fria (Agosto) durante esses anos. Após uma revisão da bibliografia e de um enquadramento histórico é feito um estudo consistente na análise de dados de satélite de superfície de diferentes parâmetros físicos (SST, SSS, SLA) para pôr em evidencia os mecanismos de forçamento remoto através de ondas de Kelvin equatoriais (IEKW) entre outros. Descreve-se a climatologia da margem continental angolana com base nos dados in situ (1994 - 2014) disponíveis, previamente analisados, por forma a caraterizar esta em termos dos valores médios climatológicos. Posteriormente, por comparação com os valores climatológicos, são calculadas e analisadas as anomalias em relação à climatologia, para identificação de anos ...
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Sob’
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op_relation http://hdl.handle.net/10773/32476
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https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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_version_ 1766004631489478656