Dogs (Canis lupus familiaris) from the Iberian Peninsula dated to the Chalcolithic period: a genomic approach

Os cães existem na Península Ibérica pelo menos desde o Paleolítico Superior; o resto arqueológico mais antigo data há cerca de 16,000 AP (Erralla, Espanha). Existem diferentes teorias sobre a origem dos cães na Europa. Estudos anteriores indicam que os cães podem ter chegado à Europa a partir de um...

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Bibliographic Details
Main Author: Blaschikoff, Ludmilla Paixão
Other Authors: Pires, Ana Elisabete Godinho, Ferreira, Eduardo Manuel Silva Loureiro Alves, Serra, Octávio Manuel Ribeiro
Format: Master Thesis
Language:Portuguese
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/26896
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spelling ftria:oai:ria.ua.pt:10773/26896 2023-05-15T15:49:46+02:00 Dogs (Canis lupus familiaris) from the Iberian Peninsula dated to the Chalcolithic period: a genomic approach Cães (Canis lupus familiaris) da Península Ibérica do período Calcolítico: uma abordagem genómica Blaschikoff, Ludmilla Paixão Pires, Ana Elisabete Godinho Ferreira, Eduardo Manuel Silva Loureiro Alves Serra, Octávio Manuel Ribeiro 2019 http://hdl.handle.net/10773/26896 por por http://hdl.handle.net/10773/26896 openAccess https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ CC-BY Canis lupus Zooarqueogenética DNA ancestral Next Generation Sequencing Bioinformática Ibéria masterThesis 2019 ftria 2022-05-25T18:37:51Z Os cães existem na Península Ibérica pelo menos desde o Paleolítico Superior; o resto arqueológico mais antigo data há cerca de 16,000 AP (Erralla, Espanha). Existem diferentes teorias sobre a origem dos cães na Europa. Estudos anteriores indicam que os cães podem ter chegado à Europa a partir de uma população domesticada de lobos oriundos da Ásia Oriental, ou a partir de duas populações de lobos geneticamente distintas da Eurásia Oriental e Ocidental, domesticadas independentemente, e que mais tarde, a população de cães da Eurásia Oriental se espalhou e substituiu parcialmente a população da Eurásia Ocidental. Um estudo recente focando na composição genética de 6 cães Ibéricos do período Mesolítico, sugeriu que uma domesticação local na Península Ibérica pode ter ocorrido na Europa pré-Neolítica. Considerando o debate mantido sobre a origem dos cães, é crucial desvendar a composição genética de populações passadas e periféricas da Europa – usando métodos específicos para recuperar e analisar o DNA ancestral, de diferentes períodos, a fim de investigar a origem e a trajetória evolutiva dos cães no seu global. Nomeadamente, pode revelar-se importante por fornecer dados sobre uma possível contribuição do lobo Ibérico para a origem dos primeiros cães Ibéricos e informação genómica potencialmente útil para a detecção de eventos de hibridação histórica entre o cão e o seu parente selvagem, o lobo Ibérico – uma subespécie endêmica e atualmente considerada “Em perigo” de extinção. Esta informação pode ser englobada aquando a definição de medidas de gestão e conservação futuras para a espécie selvagem lobo Ibérico. Neste trabalho, uma abordagem genómica (Next Generation Sequencing, NGS) foi a escolhida para recuperar sequências do genoma mitocondrial (mt) e nuclear de Canis de três sítios arqueológicos Ibéricos datados do Calcolítico [ca. 5,000- 4,000 anos atrás]: dois cães de Leceia em Oeiras, Portugal; dois cães de Casetón de La Era em Valladolid, Espanha; e um lobo de Penedo de Lexim em Mafra, Portugal. Utilizando as ... Master Thesis Canis lupus Repositório Institucional da Universidade de Aveiro (RIA) Lobos ENVELOPE(-60.767,-60.767,-62.450,-62.450)
institution Open Polar
collection Repositório Institucional da Universidade de Aveiro (RIA)
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language Portuguese
topic Canis lupus
Zooarqueogenética
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Next Generation Sequencing
Bioinformática
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Blaschikoff, Ludmilla Paixão
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description Os cães existem na Península Ibérica pelo menos desde o Paleolítico Superior; o resto arqueológico mais antigo data há cerca de 16,000 AP (Erralla, Espanha). Existem diferentes teorias sobre a origem dos cães na Europa. Estudos anteriores indicam que os cães podem ter chegado à Europa a partir de uma população domesticada de lobos oriundos da Ásia Oriental, ou a partir de duas populações de lobos geneticamente distintas da Eurásia Oriental e Ocidental, domesticadas independentemente, e que mais tarde, a população de cães da Eurásia Oriental se espalhou e substituiu parcialmente a população da Eurásia Ocidental. Um estudo recente focando na composição genética de 6 cães Ibéricos do período Mesolítico, sugeriu que uma domesticação local na Península Ibérica pode ter ocorrido na Europa pré-Neolítica. Considerando o debate mantido sobre a origem dos cães, é crucial desvendar a composição genética de populações passadas e periféricas da Europa – usando métodos específicos para recuperar e analisar o DNA ancestral, de diferentes períodos, a fim de investigar a origem e a trajetória evolutiva dos cães no seu global. Nomeadamente, pode revelar-se importante por fornecer dados sobre uma possível contribuição do lobo Ibérico para a origem dos primeiros cães Ibéricos e informação genómica potencialmente útil para a detecção de eventos de hibridação histórica entre o cão e o seu parente selvagem, o lobo Ibérico – uma subespécie endêmica e atualmente considerada “Em perigo” de extinção. Esta informação pode ser englobada aquando a definição de medidas de gestão e conservação futuras para a espécie selvagem lobo Ibérico. Neste trabalho, uma abordagem genómica (Next Generation Sequencing, NGS) foi a escolhida para recuperar sequências do genoma mitocondrial (mt) e nuclear de Canis de três sítios arqueológicos Ibéricos datados do Calcolítico [ca. 5,000- 4,000 anos atrás]: dois cães de Leceia em Oeiras, Portugal; dois cães de Casetón de La Era em Valladolid, Espanha; e um lobo de Penedo de Lexim em Mafra, Portugal. Utilizando as ...
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