A ergonomia face à mudança global : Que modelos em ergonomia ?

Estão a surgir novos riscos decorrentes de alterações globais - climáticas, tecnológicas e sociais - que implicam a consideração de múltiplas escalas espaciais e temporais e de uma diversidade de intervenientes. Para lhes fazer face, é necessário desenvolver a participação dos cidadãos, reforçar a d...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Laboreal
Main Authors: Caroly, Sandrine, Weissbrodt, Rafaël
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Spanish
Published: Universidade do Porto 2023
Subjects:
red
Online Access:https://journals.openedition.org/laboreal/20360
Description
Summary:Estão a surgir novos riscos decorrentes de alterações globais - climáticas, tecnológicas e sociais - que implicam a consideração de múltiplas escalas espaciais e temporais e de uma diversidade de intervenientes. Para lhes fazer face, é necessário desenvolver a participação dos cidadãos, reforçar a dimensão territorial e ter em conta a vulnerabilidade dos indivíduos. Este texto visa compreender os efeitos destes desenvolvimentos na ergonomia da atividade, que é chamada a renovar os seus conceitos e métodos de intervenção, mantendo a sua especificidade. São estabelecidas ligações com as ciências do ambiente e as ciências políticas. Dois casos ilustram a evolução do modelo de análise da atividade : o das mulheres guias de montanha e o dos atores da gestão do risco de degradação do permafrost. As alterações climáticas estão a levar a ergonomia a ter em conta as dimensões sociais e as redes de atores nos seus modelos. De los cambios globales –climáticos, tecnológicos y societales– emergen nuevos riesgos que implican tomar en cuenta múltiples escalas espaciales y temporales, así como a una diversidad de actores. Para hacer frente a ello, es menester desarrollar la participación de los ciudadanos y ciudadanas, reforzar la dimensión territorial y tomar en consideración la vulnerabilidad de los individuos. Este texto tiene por objeto comprender los efectos de tales evoluciones en la ergonomía de la actividad, llamada a renovar sus conceptos y métodos de intervención sin perder su especificidad. Han de establecerse nexos con las ciencias ambientales y la ciencia política. Dos casos ilustran la evolución del modelo de análisis de la actividad : las mujeres guías de alta montaña y los actores de la gestión del riesgo de degradación del permafrost. El cambio climático lleva a la ergonomía a incluir en sus modelos dimensiones sociales y redes de actores. De nouveaux risques émergent des changements globaux – climatiques, technologiques et sociétaux – impliquant de prendre en compte de multiples échelles spatiales et ...