CHEROKEE ARCHAEOLOGICAL LANDSCAPES AS COMMUNITY ACTION

Um programa de pesquisa e educação atualmente desenvolvido pelos próprios autores e outros membros do Tribal Historic Preservation Office of the Eastern Band of Cherokee Indians contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, para a educação, e para a criação de identidades e comunidades. De...

Full description

Bibliographic Details
Published in:História: Questões & Debates
Main Authors: Sampeck, Kathryn, Griffin Jr, Johi D.
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: UFPR 2018
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/60815
https://doi.org/10.5380/his.v66i2.60815
Description
Summary:Um programa de pesquisa e educação atualmente desenvolvido pelos próprios autores e outros membros do Tribal Historic Preservation Office of the Eastern Band of Cherokee Indians contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, para a educação, e para a criação de identidades e comunidades. De fato, a arqueologia da paisagem revela como os Cherokees atravessaram o fundamental e tumultuado período entre o século dezesseis e o inicio do século dezoito, um passado silenciado nos programas de educação atuais e nos livros de história. Do ponto de vista Cherokee, as nossas origens são ligadas aos princípios de gadugi, traduzido por ‘cidade’ ou ‘comunidade,’ e tohi, ‘equilibro.’ Gadugi e tohi juntos são os pilares da identidade Cherokee. Estes princípios aparentemente abstratos são arqueologicamente perceptíveis: gadugi se entende claramente pelo estudo das relações espaciais da organização interna da comunidade, a rede de relações entre cidades e recursos regionais, artefatos e ecofatos ligados às atividades, e elementos de grande escala “não sítios”, como os caminhos e os campos agrícolas. Nossa pesquisa está concentrada sobre um tempo histórico essencial ainda que pouco estudado: os encontros coloniais do século dezesseis até o inicio do século dezoito. A arqueologia tem um papel capital em termos de justiça social e ética da gestão da paisagem cultural, fornecendo às Primeiras Nações um acesso equipável aos benefícios potenciais de paisagens culturais assim como à uma participação significativa nos planos e ações a respeito deles. An ongoing, partnered program of research and education by the authors and other members of the Tribal Historic Preservation Office of the Eastern Band of Cherokee Indians contributes to economic development, education, and the creation of identities and communities. Landscape archaeology reveals how Cherokees navigated the pivotal and tumultuous 16th through early 18th centuries, a past muted or silenced in current education programs and history books. From a Cherokee perspective, our starting points are the principles of gadugi, which translates as “town” or “community,” and tohi, which translates as “balance.” Gadugi and tohi together are cornerstones of Cherokee identity. These seemingly abstract principles are archaeologically detectible: gadugi is well addressed by understanding the spatial relationships of the internal organization of the community; the network of relationships among towns and regional resources; artifact and ecofact traces of activities; and large-scale “non-site” features, such as roads and agricultural fields. We focus our research on a poorly understood but pivotal time in history: colonial encounters of the 16th through early 18th centuries. Archaeology plays a critical role in social justice and ethics in cultural landscape management by providing equitable access by First Nations to the potential benefits of cultural landscapes and meaningful participation in plans and actions regarding them. Un programme de recherche et d’éducation actuellement développé par les auteurs et d’autres membres du Tribal Historic Preservation Office de la Eastern Band of Cherokee Indians contribue directement au développement économique, à l’éducation ainsi qu’à la création d’identités et de communautés. L’archéologie du paysage révèle en effet comment les Cherokees ont traversé les années du tumultueux et fondamental seizième siècle jusqu’au début du dix-huitième, un passé tu ou ignoré dans les programmes actuels d’éducation ou les livres d’histoire. Du point de vue Cherokee, nos origines sont liées aux principes du gadugi, qui se traduit par ‘ville’ ou ‘communauté,’ et tohi, ‘équilibre’. Gadugi et tohi constituent ensemble les pierres angulaires de l’identité Cherokee. Ces principes apparemment abstraits sont archéologiquement détectables : gadugi se comprend aisément via l’étude des relations spatiales de l’organisation interne de la communauté, le réseau de relations parmi les villes et les ressources régionales, les artefacts et écofacts inhérents aux activités, et les éléments à grande échelle « non sites » comme les routes et les champs agricoles. Notre recherche se concentre sur un temps historique peu étudié mais pourtant crucial : les rencontres coloniales du seizième siècle jusqu’au début du dix-huitième siècle. L’archéologie joue un rôle crucial dans la justice sociale et l’éthique de l’aménagement du paysage culturel en fournissant aux Premières Nations un accès équitable aux bénéfices potentiels des paysages culturels ainsi qu’à une participative significative au sujet des plans et actions les concernant.