O amor de outono: uma narrativa (auto)formadora em rodas de conversa de professoras

Este texto refere-se a um ensaio teórico-metodológico sobre o feminino e o amor de professoras que participaram de um projeto de extensão intitulado “rodas de conversas para mulheres professoras”. O ensaio deu voz a uma protagonista, que nominamos como Outono, cuja narrativa foi analisada à luz da P...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Peres, Lúcia Maria Vaz, de Barros, Rose Mary Kerr
Other Authors: Universidade Federal de Pelotas
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Faculdades EST 2016
Subjects:
Online Access:http://periodicos.est.edu.br/index.php/genero/article/view/2873
Description
Summary:Este texto refere-se a um ensaio teórico-metodológico sobre o feminino e o amor de professoras que participaram de um projeto de extensão intitulado “rodas de conversas para mulheres professoras”. O ensaio deu voz a uma protagonista, que nominamos como Outono, cuja narrativa foi analisada à luz da Psicologia Analítica, de Carl Jung, e das Histórias de Vida e (auto)formação, de Marie-Christine Josso. O método de análise foi o da amplificação simbólica, a partir de um conto inuit, chamado Mulher-esqueleto. A questão que nos instigou a problematizar este caso fora saber como essa vivência na sua relação com o conto, foi se tornando uma experiência formadora? Na narrativa de Outono ela relatou o reencontro com o “homem de capa preta”, do qual há muito se afastara. Esta vivência levou-a à uma tomada de consciência libertadora, cuja situação como uma mulher professora possibilitou o processo de resgate do feminino no seu sentido simbólico. Em especial, na busca de felicidade que trouxesse novos sentidos à vida deste feminino que, secretamente, se mantinha sucateado em prol do trabalho. Percebemos que Outono empreendeu um caminhar em direção a si mesma, tanto no que se refere a esfera pessoal, quanto profissional.