Diferenciação de cepas de Candida albicans pelo sistema killer

Foi estudado o efeito killer de 9 cepas padrão de leveduras sobre 146 amostras de Candida albicans isoladas dos seguintes espécimes clínicos: mucosa bucal, fezes, lavado brônquico, escarro, secreção vaginal, urina, lesão de pele, lesão de unha e sangue. Usando este sistema foi possível diferenciar 2...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Regina Celia Cândido, Olga Fischman, Luiz Zaror, Izabel Yoko Ito
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1995
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821995000400003
https://doaj.org/article/e4cd32038c8340b5b364d59040550f96
Description
Summary:Foi estudado o efeito killer de 9 cepas padrão de leveduras sobre 146 amostras de Candida albicans isoladas dos seguintes espécimes clínicos: mucosa bucal, fezes, lavado brônquico, escarro, secreção vaginal, urina, lesão de pele, lesão de unha e sangue. Usando este sistema foi possível diferenciar 23 biotipos de C. albicans. Os biotipos 211, 111 e 811 foram os mais freqüentemente isolados. A maioria das amostras de C. albicans (98,6%) foi sensível a pelo menos uma ou mais das 9 cepas killer. Empregando- se este sistema foi possível demonstrar que 2 pacientes albergavam mesmo biotipo killer, respectivamente, 111 e 211, em diferentes espécimes clínicos, e em outro paciente, o mesmo biotipo (211) foi isolado de hemoculturas realizadas em ocasiões distintas. O uso do sistema killer para diferenciar os tipos entre as espécies de leveduras patogênicas, pode ser um método útil para estabelecer a eventual fonte de infecção, constituindo uma ajuda valiosa para o controle e vigilância de infecções nosocomiais causadas por leveduras.