Mortalidade infantil no Rio de Janeiro, Brasil: áreas de risco e trajetória dos pacientes até os serviços de saúde
A taxa de mortalidade infantil é considerada síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Entretanto, essa taxa é muito sensível a ações simples, como terapia de reidratação oral, vacinação e reversão do desmame precoce, cuja cobertura tem sido ampliada. Assim, a taxa...
Published in: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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Pan American Health Organization
2000
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:e3e94a0c5c004cc5bc6480f8024660e1 2023-05-15T15:15:32+02:00 Mortalidade infantil no Rio de Janeiro, Brasil: áreas de risco e trajetória dos pacientes até os serviços de saúde Tatiana P. Campos Marilia Sá Carvalho Christovam C. Barcellos 2000-09-01T00:00:00Z https://doi.org/10.1590/s1020-49892000000800003 https://doaj.org/article/e3e94a0c5c004cc5bc6480f8024660e1 EN ES PT eng spa por Pan American Health Organization http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892000000800003&lng=en&tlng=en https://doaj.org/toc/1020-4989 1020-4989 doi:10.1590/s1020-49892000000800003 https://doaj.org/article/e3e94a0c5c004cc5bc6480f8024660e1 Revista Panamericana de Salud Pública, Vol 8, Iss 3, Pp 164-171 (2000) Medicine R Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 Public aspects of medicine RA1-1270 article 2000 ftdoajarticles https://doi.org/10.1590/s1020-49892000000800003 2022-12-30T23:56:57Z A taxa de mortalidade infantil é considerada síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Entretanto, essa taxa é muito sensível a ações simples, como terapia de reidratação oral, vacinação e reversão do desmame precoce, cuja cobertura tem sido ampliada. Assim, a taxa de mortalidade infantil pode não estar mais refletindo o modelo de desenvolvimento. Buscando um aprofundamento da discussão sobre a mortalidade infantil, o presente estudo analisou os 153 bairros do Município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Nosso objetivo foi localizar áreas de risco e grupos prioritários de intervenção que visam diminuir a mortalidade infantil no município, abordando separadamente a mortalidade neonatal e pós-neonatal segundo os bairros. Além disso, foram identificados os fluxos entre o local de residência da criança e o local de óbito, relacionando-os à classificação socioeconômica dos bairros. A baixa freqüência de nascimentos em alguns bairros impediu a caracterização de áreas com risco de mortalidade estatisticamente significativo em relação à media do município. Cerca de um terço das mortes foram consideradas redutíveis mediante práticas adequadas de diagnóstico e tratamento. Somente 15% das causas de morte foram consideradas inevitáveis. Os componentes da mortalidade infantil apresentaram distribuição espacial dispersa, sem uma relação direta com o perfil socioeconômico; a mudança no perfil da mortalidade infantil e a possibilidade de intervenção parece deslocar-se cada vez mais para a esfera dos serviços de saúde, especialmente os médico-assistenciais. O fluxo das crianças entre o local de residência e o local de óbito mostra o deslocamento originado nas áreas mais pobres em direção às mais ricas, que concentram a maior parte das unidades de saúde. Essa tendência reafirma o papel fundamental do acesso à assistência médica de qualidade na determinação da mortalidade infantil. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic Revista Panamericana de Salud Pública 8 3 164 171 |
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