Baixa eficácia da associação oxamniquine e praziquantel na cura da esquistossomose mansônica
Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presen...
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Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:d0c17e2979764ffa917b93a95b80d888 2023-05-15T15:13:24+02:00 Baixa eficácia da associação oxamniquine e praziquantel na cura da esquistossomose mansônica R. Dietze A. Prata 1986-12-01T00:00:00Z https://doaj.org/article/d0c17e2979764ffa917b93a95b80d888 EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000400009 https://doaj.org/toc/0037-8682 https://doaj.org/toc/1678-9849 0037-8682 1678-9849 https://doaj.org/article/d0c17e2979764ffa917b93a95b80d888 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 19, Iss 4, Pp 247-249 (1986) Esquistossomose Tratamento Associação oxamniquine e praziquantel Schistosomiasis Treatment Association of oxamniquine and praziquantel Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 1986 ftdoajarticles 2022-12-30T23:18:16Z Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil. In an endemic area where transmission of schistosomiasis has been interrupted 164 infected patients were treated with oxamniquine and praziquantel in reduced doses. Each individual took, under supervision, one 250 mg capsule of oxamniquine and one tablet of 300 mg of praziquantel. The doses of oxamniquine varied from 3.5 to 16.6 mg/kilo body weight and that of praziquantel from 4.2 to 20 mg. The control of cure was eight faecal examination for eggs by the Kato-Katz method carried out overaperiod ofsix months. The indices ofcure varied from 30 to 57%. The total percentage of cure ivas 40%. Tolerance was good. Our results show a low cure rate and an apparent lack of synergism of the association of oxamniquine and praziquantel in reduced doses in the treatment of Schistosoma mansoni in Brazil. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic Boa ENVELOPE(15.532,15.532,66.822,66.822) |
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Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil. In an endemic area where transmission of schistosomiasis has been interrupted 164 infected patients were treated with oxamniquine and praziquantel in reduced doses. Each individual took, under supervision, one 250 mg capsule of oxamniquine and one tablet of 300 mg of praziquantel. The doses of oxamniquine varied from 3.5 to 16.6 mg/kilo body weight and that of praziquantel from 4.2 to 20 mg. The control of cure was eight faecal examination for eggs by the Kato-Katz method carried out overaperiod ofsix months. The indices ofcure varied from 30 to 57%. The total percentage of cure ivas 40%. Tolerance was good. Our results show a low cure rate and an apparent lack of synergism of the association of oxamniquine and praziquantel in reduced doses in the treatment of Schistosoma mansoni in Brazil. |
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