Summary: | Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil. In an endemic area where transmission of schistosomiasis has been interrupted 164 infected patients were treated with oxamniquine and praziquantel in reduced doses. Each individual took, under supervision, one 250 mg capsule of oxamniquine and one tablet of 300 mg of praziquantel. The doses of oxamniquine varied from 3.5 to 16.6 mg/kilo body weight and that of praziquantel from 4.2 to 20 mg. The control of cure was eight faecal examination for eggs by the Kato-Katz method carried out overaperiod ofsix months. The indices ofcure varied from 30 to 57%. The total percentage of cure ivas 40%. Tolerance was good. Our results show a low cure rate and an apparent lack of synergism of the association of oxamniquine and praziquantel in reduced doses in the treatment of Schistosoma mansoni in Brazil.
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