Prevalência de genótipos e de mutantes pré-core A-1896 do vírus da hepatite B e suas implicações na hepatite crônica, em uma população da Amazônia oriental

A infecção pelo virus da hepatite B apresenta amplo espectro de manifestações clínicas. Objetivando conhecer os genótipos do HBV mais prevalentes e determinar a ocorrência da mutação pré-core A-1896, em uma população da Amazônia oriental, correlacionando com o diagnóstico clínico, foram selecionados...

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Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Simone Regina Souza da Silva Conde, Lizomar de Jesus Pereira Móia, Maria Silvia Brito Barbosa, Ivanete do Socorro Abarcado Amaral, Esther Castello Branco de Mello Miranda, Manoel do Carmo Pereira Soares, Elizabete Maria de Figueiredo Brito, Olglaíze do Socorro Costa Souza, Marialva Tereza de Araújo, Sâmia Demachki, João Renato Pinho Rebello, Michele Gomes Soares Mesquita, Denis Alberto Bertollini, Ricardo Ishak
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2004
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86822004000700005
https://doaj.org/article/b19ffee356dc42d79cf4fcb219aad3b8
Description
Summary:A infecção pelo virus da hepatite B apresenta amplo espectro de manifestações clínicas. Objetivando conhecer os genótipos do HBV mais prevalentes e determinar a ocorrência da mutação pré-core A-1896, em uma população da Amazônia oriental, correlacionando com o diagnóstico clínico, foram selecionados 51 pacientes portadores crônicos de HBsAg e HBV-DNA positivos e divididos em três grupos: grupo A (n=14, pacientes assintomáticos); grupo B (n=20, sintomáticos HBeAg positivos) e grupo C (n=17, sintomáticos HBeAg negativos), sendo usado o sequenciador automático ABI modelo 377 para identificação de genótipos e mutantes pré-core. Os resultados evidenciaram o genótipo A como o mais prevalente, 81,8%, 89,5% e 93,7%, nos grupos A, B e C, respectivamente. A mutação pré-core A-1896 foi encontrada em 11,5% (3/26), sendo todos assintomáticos. Concluiu-se que na população estudada o genótipo A foi o mais prevalente e houve baixa ocorrência do mutante pré-core A-1896, ambos não se constituindo fatores agravantes da doença hepática.