Os novos desafios e perspectivas futuras do controle
A situação epidemiológica da doença de Chagas no país foi substancialmente alterada como resultado das ações de controle e de mudanças ambientais, econômicas e sociais, havidas nas últimas décadas no país. A transmissão vetorial domiciliar por Triatoma infestans foi interrompida, e controlada em nív...
Published in: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:ad4033c2b42047c990ca02654f1536e8 2023-05-15T15:07:12+02:00 Os novos desafios e perspectivas futuras do controle Antônio Carlos Silveira 2011-01-01T00:00:00Z https://doi.org/10.1590/S0037-86822011000800016 https://doaj.org/article/ad4033c2b42047c990ca02654f1536e8 EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822011000800016&lng=en&tlng=en https://doaj.org/toc/1678-9849 1678-9849 doi:10.1590/S0037-86822011000800016 https://doaj.org/article/ad4033c2b42047c990ca02654f1536e8 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 44, Iss suppl 2, Pp 122-124 (2011) Doença de Chagas Vigilância e controle Situação epidemiológica Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 2011 ftdoajarticles https://doi.org/10.1590/S0037-86822011000800016 2022-12-30T21:39:13Z A situação epidemiológica da doença de Chagas no país foi substancialmente alterada como resultado das ações de controle e de mudanças ambientais, econômicas e sociais, havidas nas últimas décadas no país. A transmissão vetorial domiciliar por Triatoma infestans foi interrompida, e controlada em níveis importantes por espécies nativas de vetor. A transmissão transfusional tende ao esgotamento, desde que se logrou a triagem praticamente integral de candidatos à doação de sangue. A transmissão congênita, ainda que possível, especialmente em algumas áreas, tende também ao progressivo esgotamento em consequência do controle da transmissão vetorial e transfusional. Os mecanismos primordiais de transmissão, relacionados diretamente ao ciclo enzoótico, como a transmissão vetorial extradomiciliar ou por visitação de vetores silvestres aos domicílios, além da transmissão oral, passaram a ter relevância na produção de casos humanos de infecção por Trypanosoma cruzi. Diante deste quadro, os novos desafios a enfrentar em relação à doença de Chagas incluem I) a necessidade de se preservar os níveis de controle alcançados; II) a concepção e desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de vigilância e controle que permitam reduzir os riscos de ocorrência de casos associados à transmissão enzoótica; e, III) a garantia de adequada atenção aos infectados e enfermos crônicos de doença de Chagas. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 44 suppl 2 122 124 |
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A situação epidemiológica da doença de Chagas no país foi substancialmente alterada como resultado das ações de controle e de mudanças ambientais, econômicas e sociais, havidas nas últimas décadas no país. A transmissão vetorial domiciliar por Triatoma infestans foi interrompida, e controlada em níveis importantes por espécies nativas de vetor. A transmissão transfusional tende ao esgotamento, desde que se logrou a triagem praticamente integral de candidatos à doação de sangue. A transmissão congênita, ainda que possível, especialmente em algumas áreas, tende também ao progressivo esgotamento em consequência do controle da transmissão vetorial e transfusional. Os mecanismos primordiais de transmissão, relacionados diretamente ao ciclo enzoótico, como a transmissão vetorial extradomiciliar ou por visitação de vetores silvestres aos domicílios, além da transmissão oral, passaram a ter relevância na produção de casos humanos de infecção por Trypanosoma cruzi. Diante deste quadro, os novos desafios a enfrentar em relação à doença de Chagas incluem I) a necessidade de se preservar os níveis de controle alcançados; II) a concepção e desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de vigilância e controle que permitam reduzir os riscos de ocorrência de casos associados à transmissão enzoótica; e, III) a garantia de adequada atenção aos infectados e enfermos crônicos de doença de Chagas. |
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