Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos

A reação sistêmica aos traumatismos e infecções graves, reação de fase aguda, (RFA), pode determinar imunossupressão e reativação de infecções latentes. O objetivo do trabalho foi verificar, em 71 chagásicos crônicos com ousem RFÁ, a freqüência de parasitismo pelo T. cruzi na veia central da supra-r...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Daniel Ferreira da Cunha, Cláudio de Oliveira Vieira, Gisele de Paula e Silva, Gislaine Rogéria Erédia, Vicente de Paula Antunes Teixeira
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1994
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821994000200005
https://doaj.org/article/87701a628875452e963929b6a36c70d0
Description
Summary:A reação sistêmica aos traumatismos e infecções graves, reação de fase aguda, (RFA), pode determinar imunossupressão e reativação de infecções latentes. O objetivo do trabalho foi verificar, em 71 chagásicos crônicos com ousem RFÁ, a freqüência de parasitismo pelo T. cruzi na veia central da supra-renal (VCSR). Os critérios para RFA (+) foram observados em 30 chagásicos: l)morteporsepsis e/outrauma após evolução maior que umasemana e 2)presença de úlceras de stress sangrantes, ou 3) hiperplasia reacional do baço ou 4) esteatose hepática. Registrou-se peso e altura e calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Chagásicos com RFA (+) apresentaram maior comprometimento nutricional que os RFA (-): peso = 49,0 vs 54,5 kg; IMC = 17,5 vs 20,6kg/m2 (mediana p< Q,05). O parasitismo na VCSR não diferiu entre os grupos: 43,3% e 43,9%, respectivamente. Concluímos que os chagásicos com RFA (+) são mais subnutridos que os RFA (-) e que o desenvolvimento pré-óbito de RFA não afeta a frequência de parasitismo na VCSR.