Forma indeterminada da doença de Chagas: considerações acerca do diagnóstico e do prognóstico
A forma indeterminada da doença de Chagas é definida pela presença de infecção pelo Trypanosoma cruzi na ausência de manifestações clínicas, radiológicas e eletrocardiográficas de acometimento cardíaco ou digestivo. Pacientes na forma indeterminada podem apresentar anormalidades cardiovasculares sig...
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:7e97de25b7f54c628d08581acc204632 2023-05-15T15:06:45+02:00 Forma indeterminada da doença de Chagas: considerações acerca do diagnóstico e do prognóstico Antonio Luiz Pinho Ribeiro Manoel Otávio da Costa Rocha 1998-06-01T00:00:00Z https://doaj.org/article/7e97de25b7f54c628d08581acc204632 EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821998000300008&tlng=pt https://doaj.org/toc/1678-9849 1678-9849 https://doaj.org/article/7e97de25b7f54c628d08581acc204632 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 31, Iss 3, Pp 301-314 (1998) Doença de Chagas Forma indeterminada Prognóstico Morte súbita Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 1998 ftdoajarticles 2022-12-31T03:20:23Z A forma indeterminada da doença de Chagas é definida pela presença de infecção pelo Trypanosoma cruzi na ausência de manifestações clínicas, radiológicas e eletrocardiográficas de acometimento cardíaco ou digestivo. Pacientes na forma indeterminada podem apresentar anormalidades cardiovasculares significativas à propedêutica mais avançada. Entretanto, a validade do conceito de forma indeterminada tem sido reafirmada, pela simplicidade diagnóstica e benignidade do prognóstico. Na prática clínica, dificuldades diagnósticas são freqüentes, relacionadas à subjetividade e ao significado incerto de achados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Adicionalmente, o prognóstico na forma indeterminada não é uniformemente bom: após cinco a 10 anos, postula-se que um terço dos pacientes evoluirão para a forma cardíaca. A morte súbita, uma complicação rara, pode ser a primeira manifestação da doença. É necessária uma reavaliação do conceito de forma indeterminada, com redefinição dos critérios diagnósticos e da conduta terapêutica. A estratificação do risco individual, através de métodos clínicos e não-invasivos, pode permitir o reconhecimento de grupos de risco aumentado, passíveis de intervenções terapêuticas. Como o tratamento etiológico pode prevenir o aparecimento da cardiopatia, seu papel no manejo da forma indeterminada deve ser reavaliado. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic |
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A forma indeterminada da doença de Chagas é definida pela presença de infecção pelo Trypanosoma cruzi na ausência de manifestações clínicas, radiológicas e eletrocardiográficas de acometimento cardíaco ou digestivo. Pacientes na forma indeterminada podem apresentar anormalidades cardiovasculares significativas à propedêutica mais avançada. Entretanto, a validade do conceito de forma indeterminada tem sido reafirmada, pela simplicidade diagnóstica e benignidade do prognóstico. Na prática clínica, dificuldades diagnósticas são freqüentes, relacionadas à subjetividade e ao significado incerto de achados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Adicionalmente, o prognóstico na forma indeterminada não é uniformemente bom: após cinco a 10 anos, postula-se que um terço dos pacientes evoluirão para a forma cardíaca. A morte súbita, uma complicação rara, pode ser a primeira manifestação da doença. É necessária uma reavaliação do conceito de forma indeterminada, com redefinição dos critérios diagnósticos e da conduta terapêutica. A estratificação do risco individual, através de métodos clínicos e não-invasivos, pode permitir o reconhecimento de grupos de risco aumentado, passíveis de intervenções terapêuticas. Como o tratamento etiológico pode prevenir o aparecimento da cardiopatia, seu papel no manejo da forma indeterminada deve ser reavaliado. |
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