Abdominal angiostrongyliasis: report of two cases with different clinical presentations Angiostrongilíase abdominal: relato de dois casos com diferentes apresentações clínicas

Abdominal angiostrongyliasis is a sporadic infectious disease caused by the nematode Angiostrongylus costaricensis. It usually presents as acute abdomen, secondary to mesenteric ischemia, and pronounced eosinophilia. In some cases its course is insidious and transient, and the diagnosis is suspiciou...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Main Authors: Rubens Rodriguez, Roberta Martins Dequi, Lucas Peruzzo, Paulo Moacir Mesquita, Errol Garcia, Fernando Fornari
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2008
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0036-46652008000600005
https://doaj.org/article/75e34c925d634fafaf38d0382c99e4dc
Description
Summary:Abdominal angiostrongyliasis is a sporadic infectious disease caused by the nematode Angiostrongylus costaricensis. It usually presents as acute abdomen, secondary to mesenteric ischemia, and pronounced eosinophilia. In some cases its course is insidious and transient, and the diagnosis is suspicious. The disease is confirmed by the detection of A. costaricensis elements in surgical specimen. The treatment is supportive, with avoidance of antihelminthic administration due to a possible erratic migration followed by worsening of the disease. We report two cases, both with intense eosinophilia and serum IgG-ELISA positive to A. costaricensis. The first case presented ileal perforation and was surgically treated. The second one showed hepatic nodules at ultrasound and was only symptomatically treated, evolving to an apparent protracted resolution. These two cases exemplify different clinical forms of the disease, one of them with liver involvement. A angiostrongilíase abdominal é doença esporádica decorrente da infecção pelo nematódeo Angiostrongylus costaricensis. Costuma manifestar-se como abdome agudo secundário a isquemia mesentérica, além de marcada eosinofilia. Pode também apresentar-se de forma insidiosa e transitória, exigindo alta suspeita clínica para o diagnóstico. A doença é confirmada pela identificação de elementos do A. costaricensis em peças cirúrgicas. O tratamento é apenas de suporte, devendo-se evitar o uso de anti-helmínticos pela possibilidade de migração errática do verme com piora do quadro. Aqui foram apresentados dois casos, ambos com acentuada eosinofilia e ELISA-IgG sérico positivo para A. costaricencis. O primeiro caso cursou com perfuração ileal e foi tratado cirurgicamente. O segundo caso apresentou nódulos hepáticos ao ultrassom e foi tratado sintomaticamente, evoluindo para lenta resolução. Estes dois casos exemplificam diferentes formas de apresentação clínica da doença, uma delas com envolvimento hepático.