O problema da hemossiderose pulmonar na doença de Chagas

Os autores estudaram a existência de hemosiderose pulmonar em 60 casou de autopsia, 20 dos quais chagásicos crônicos com cardiopatia, 20 pacientes com cardiopatia não chagásica e 20 casos sem nenhuma manifestação de doença cardíaca. A incidência de hemossiderose pulmonar foi de 75% entre os chagásic...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Leila Andrade Siqueira, Marciano Antônio Rojas Ayaia
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1972
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821972000500002
https://doaj.org/article/71634814c506473cb5045934ebd2dc48
Description
Summary:Os autores estudaram a existência de hemosiderose pulmonar em 60 casou de autopsia, 20 dos quais chagásicos crônicos com cardiopatia, 20 pacientes com cardiopatia não chagásica e 20 casos sem nenhuma manifestação de doença cardíaca. A incidência de hemossiderose pulmonar foi de 75% entre os chagásicos e de 80% entre os pacientes de cardiopatia não chagásica. Nos casos controle sem cardiopatia a incidência foi relativamente baixa (45%) e, guando presente, o grau de intensidade era mínimo. Com esses achados, conclui-se que a hemossiderose pulmonar na Doença de Chagas é uma conseqüência da congestão crônica passiva, resultante da insuficiência cardíaca congestiva, do mesmo modo que ocorre em outras condições mórbidas tais como Estenose mitral e Cor-pulmonar crônico, não havendo evidências de uma pneumopatia peculiar em chagásicos.