Epidemiological pattern of leprosy in an endemic area of North-East Brazil, 1996-2005: the supporting role of a Nongovernmental Organization O perfil da hanseníase em uma área endêmica do nordeste do Brasil, 1996-2005: atividade de suporte de uma Organização Não Governamental
In an endemic area of North-East Brazil (the town of Picos, State of Piauí), a nongovernmental organization (NGO) supported the activity against leprosy in connection with governmental health organizations and local agents. The indicators of leprosy elimination were compared over time (within Picos)...
Published in: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
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Main Authors: | , , , , , |
Format: | Article in Journal/Newspaper |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
2009
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Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.1590/S0037-86822009000600003 https://doaj.org/article/5c8ee029e826436d9c2cc55c380d43d3 |
Summary: | In an endemic area of North-East Brazil (the town of Picos, State of Piauí), a nongovernmental organization (NGO) supported the activity against leprosy in connection with governmental health organizations and local agents. The indicators of leprosy elimination were compared over time (within Picos) and across space (Picos versus Piauí). The case detection rate, above 8 per 10,000 people in the last two years of observation, increased over time in Picos (p=0.010). This finding could be due to active detection activities rather than expanding endemicity, as suggested by the reduction in leprosy in children (p=0.053) and the decrease in the proportion of new cases with grade 2 disability (p<0.001). These indicators showed a more favorable time trend in the city than in the State, suggesting that NGO activity was supportive in the battle towards leprosy control. Para avaliar a atividade da sustentação fornecida por Organizações Não Governamentais (ONG)na luta contra a hanseníase, o perfil epidemiológico da doença em uma cidade é comparado ao perfil do todo Estado do Piauí. A tendência temporal da taxa de detecção é de aumento em Picos (p=0,010), e nos últimos dois anos de observação estava acima de 8 para 10.000 habitantes, duas vezes maior do que o limiar de hiperendemicidade (4 para 10.000). Como varia paralelamente com a redução da hanseníase nas crianças (p=0,053) e a diminuição da proporção de casos novos com grau 2 de incapacidade (p<0.001), o incremento no tempo da taxa de detecção pode ser atribuído mais à maior intensidade da atividade de detecção do que à expansão da endemicidade. Os indicadores de eliminação da hanseníase têm uma tendência no tempo mais favorável na cidade do que no Estado do Piauí, sugerindo que o ONG fosse útil na batalha para o controle da hanseníase. |
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